Os jogadores da Seleção Brasileira ganharam o apoio do técnico Tite na briga pelas dancinhas. Na entrevista coletiva desta quinta-feira (8), o treinador defendeu o modo de comemoração dos atletas quando marcam os gols. Nesta sexta (9), o Brasil encara a Croácia, pelas quartas de final da Copa do Mundo de 2022.
“Não é minha seleção. É a seleção brasileira, que tenho responsabilidade de ser técnico. Eu lastimo muito e não vou fazer comentários de quem não conhece a história e cultura do Brasil, o jeito de ser. Eu respeito a cultura e o jeito que eu sou, a seleção que trabalho. É a cultura brasileira, e ela não vai desmerecer nenhum outro. É a nossa forma de ser”, afirmou.
A polêmica ganhou proporções quando o ídolo do Manchester United, o ex-jogador Roy Keane, criticou as dancinhas dos jogadores nas comemorações. Ele também reclamou de Tite, que fez a dança do pombo com Richarlison, que marcou um dos gols da goleada sobre a Coreia do Sul por 4 a 1, nas oitavas de final. No entanto, o também ex-atleta Alexi Lalas, que disputou a Copa de 94 pelos Estados Unidos, defendeu os brasileiros.
“Aqueles que eu trabalho e realmente me conhecem e sabem de bastidor, se tiver que dançar, vou dançar. Só que tenho que treinar mais. Pescoço é duro”, completou Tite.
Na campanha do vice-campeonato da Copa de 2018, a Croácia passou das oitavas e das quartas vencendo nos pênaltis. Nesta edição no Catar, os croatas também eliminaram o Japão na disputa na marca da cal, na fase anterior. Tite alertou o fato do adversário ir bem nas prorrogações.
“Há, sim, uma qualidade técnica individual e coletiva, há uma resiliência, persistência, e para chegar ao alto nível isso é preciso. Meu foco é repetir o padrão e fazer um jogo de excelência da seleção brasileira. Aí, quem for melhor vai passar”, comentou.
A bola rola para Brasil e Croácia a partir do meio dia no horário de Brasília, no estádio Cidade da Educação. Quem vencer avança para a semifinal e vai encarar o ganhador do confronto entre Argentina e Holanda. (BN)