Foto: Projeto Tamar
Já foram encontradas neste ano mais de 100 tartarugas mortas nas praias do sul da Bahia. De acordo com o Projeto Tamar, apenas entre agosto e setembro, foram 42. Já em todo o ano de 2017, o número foi de 75. A entidade aponta que as causas mais comuns para as mortes são ingestão de lixo e captura acidental em redes de pesca. Em entrevista ao G1, a bióloga Stella Tomás afirmou que o número ainda deve aumentar, já que se inicia o período de reprodução dos animais. “Agora em setembro já começa o período reprodutivo delas, e em outubro elas começam a subir para desovar e ficam mais próximas do litoral. Então o risco aumenta, tanto com a questão de ingestão de lixo, como de captura acidental nas redes”, explicou. A profissional ressaltou que, caso uma pessoa encontre uma tartaruga na praia, morta ou viva, é essencial o contato com o Projeto Tamar. Caso o animal esteja vivo, ressaltou, não se deve pegá-lo e colocá-lo no mar, pela possibilidade de se tratar de uma fêmea a procura de um local para reprodução. (BN)