O coordenador da 4ª Coorpin (Coordenadoria Regional do Interior) fala a respeito do caso Erivaldo Paulo de Jesus Santos, 38 anos, vítima de atropelamento, que pode ter sido de forma intencional na Avenida ACM em Santo Antônio de Jesus (relembre aqui).
Na manhã desta quarta-feira (20) houve uma manifestação com familiares e amigos de Erivaldo na porta do Fórum Wilde Oliveira Lima pedindo por justiça (veja aqui). Dr. Edílson afirma que a manifestação é um direito de todos, “mesmo com a revolta, a polícia vem investigando o caso, temos que colher provas junto a corregedoria, é um trabalho feito com muita responsabilidade”, diz. Ainda sobre o caso, Magalhães declara que o acontecido vem sendo investigado por diversos policiais do núcleo de homicídio, “estamos com vários relatórios e imagens, então é uma questão de tempo para descobrirmos a verdade. O processo está andando corretamente; não podemos dar muito detalhes para não atrapalhar a investigação.” declara.
Um dos motivos de indignação dos amigos e familiares foi o fato do acusado de cometer a violência, o popular “Junior Cabeça” ter prestado depoimento e sido liberado (veja aqui). Contudo, segundo o delegado, isso é um direito de qualquer cidadão, “a partir do momento que você é acusado de algum crime, você pode vir a delegacia depois de ter passado aquelas 24 horas e se apresentar com seu advogado e provar sua inocência ou se caso contrário, cabe aos investigadores manter-lo na delegacia, isso vai depender das provas que fazem parte da investigação, mas volto a repeti; todo mundo tem direito a sua defesa, faz parte dos procedimentos das nossas leis”, esclarece. Em relação ao prazo de conclusão da investigação, Dr. Edílson Magalhães afirma que pode concluir em 30 dias.