A homofobia foi um dos assuntos mais comentados da internet nos últimos dias, após um caso de agressão contra o influenciador e ator Victor Meyniel. O artista estava saindo do apartamento de um rapaz que conheceu em um bar e foi agredido brutalmente por ele, na entrada do prédio, em Copacabana, no Rio de Janeiro.
As imagens das câmeras de segurança do local registraram o momento exato do ocorrido, que viralizou nas redes sociais e rendeu uma série de debates sobre o tema. Victor chegou a se pronunciar publicamente e acusou o agressor, Yuri de Moura Alexandre, de homofobia.
Entretanto, engana-se quem pensa que estes casos não acontecem na Bahia. Segundo um levantamento feito pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), o Brasil é o país onde mais LGBT+ são assassinados no mundo, contabilizando uma morte a cada 34 horas.
“Infelizmente, esses números variam muito de ano para ano. No governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, era uma média de 200. No período Lula, 300 mortes por ano. E no governo Dilma Temer, ultrapassou 400. O governo Bolsonaro novamente reduziu por volta de 200, 300”, informou Luiz Mott, fundador do GGB.
A região Nordeste liderou o ranking de mortes contra LGBT+ em 2022, com uma média de 43,3% das mortes (111). O estado da Bahia assume a primeira posição com 27 mortes (10,5%) causadas por homofobia, reforçando a importância de medidas de segurança efetivas para esse público.
(Bnews)