Para o presidente Jair Bolsonaro, governadores pagarem auxílio emergencial vai ‘dominar’ a população, que vive “de favor do Estado”. Em conversa com apoiadores na frente do Palácio da Alvorada nesta sexta-feira (12), ele ainda voltou a criticar medidas de restrição adotadas para evitar os avanços da pandemia do novo coronavírus.

“Pessoal vai devagar, devagar, tirando seus meios, tirando sua esperança. Tirando seu ganha-pão. Você passa a ser obrigado a ser sustentado pelo Estado. (…) Você viu que tem governador agora que está falando em auxílio emergencial? Querem fazer o Bolsa Família próprio. Quanto mais gente vivendo de favor do Estado, mais dominado fica esse povo”, afirmou.

O governo federal pagou, até dezembro do ano passado, parcelas de R$ 600 de auxílio emergencial para os brasileiros em meio à pandemia da Covid-19. A previsão é que o benefício volte a ser pago em abril deste ano, mas com redução no número de beneficiários. A expectativa é que a nova fase atinja 46 milhões de famílias.

A Medida Provisória (MP) que irá liberar o auxílio prevê o pagamento para apenas um membro da família, no valor de R$ 250, pagos em quatro meses. Mulheres com filhos terão direito a receber parcelas de R$ 375 e pessoas que moram só, R$ 150.

No início deste mês, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), sancionou a lei que cria o auxílio emergencial de até R$ 300 reais no estado. O benefício é voltado para famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social. O ‘Supera Rio’ será pago até o final deste ano. (bahia.ba)