O Tribunal Superior Eleitoral rejeitou, por unanimidade, recurso apresentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que queria tornar o presidente da corte, ministro Alexandre de Moraes, suspeito. A defesa do ex-presidente usou como argumento um gesto – simulando com a mão uma degolação – em um processo sobre as lives do então candidato à reeleição na presidência da República. O julgamento ocorreu no plenário virtual, encerrado às 23h59 da segunda-feira (10).
Para a defesa de Bolsonaro, o gestual revelou uma “animosidade” contra Bolsonaro e de “interesse pessoal” no processo. À época – final de setembro do ano passado – o gesto foi explicado tendo um assessor que havia demorado de cumprir uma tarefa como alvo do gesto.
O ministro Ricardo Lewandowski já havia negado o pedido de suspeição anteriormente, afirmando que “o objetivo da presente ação é apenas o de criar um fato político com o reprovável propósito de tumultuar o processo eleitoral”. O entendimento foi seguido pelo ministro Nunes Marques – indicado ao cargo durante a gestão de Bolsonaro. Apenas Alexandre de Moraes não votou, por ser parte na ação. Com informações da Agência Brasil