Ministro Alexandre de Moraes garantiu que medidas cabíveis já estão sendo tomadas para tudo correr bem no próximo domingo
Presidentes das centrais sindicais externaram ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, preocupação com os eleitores e trabalhadores no dia 2 de outubro, primeiro turno das eleições.
A preocupação foi apontada principalmente em relação aos mesários, que vão estar na linha de frente. Após a conversa, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, disse que saiu mais tranquilo porque, segundo ele, as propostas dos sindicalistas de segurança já estão sendo aplicadas. “Foi importante a conversa com o ministro, porque nós saímos tranquilo de que todas as questões de segurança foram tomadas. Então, as eleições no domingo são para ser uma grande festa da democracia, e é o momento mesmo, as eleições servem para isso, para que as pessoas possam expressar livremente as suas posições políticas, vestir a camisa do seu candidato”, disse Nobre.
Um documento com as propostas, pedindo reforço da segurança dos trabalhadores, foi entregue a Moraes. Sérgio Nobre destacou ainda que, entre as propostas, está não permitir o uso de armas de fogo no dia 2 de outubro, medida que já foi determinada pelo TSE anteriormente. A determinação também vale para o período de 48 horas antes do pleito e 24 horas depois, a 100 metros do perímetro das zonas eleitorais.
Na reunião foram representadas seis centrais sindicais. São elas CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB. De acordo com o sindicalistas, as centrais sindicais receberam denúncias de trabalhadores de que as empresas para as quais trabalham estão pedindo foto do voto no dia da eleição. Entretanto, o TSE já avisou que os eleitores não vão poder levar o celular para a cabine de votação, tendo que deixar os equipamentos eletrônicos com os mesários e só pegar de volta após a votação. Os sindicalistas informaram que apresentaram essas questões também ao Ministério Público do Trabalho e que essa questão já foi sanada.
“Esse voto não pode ser vendido, esse voto não pode ser exigido pelas empresas, o voto é do coração, da mente, do eleitor. Então, foi enfatizado que essas eleições vão ser muito tranquilas, idênticas às ante,riores. Com um diferencial de que nós estamos no mundo da internet, no mundo das redes sociais, e que muitas vezes essas redes sociais não colocam a realidade do que será o movimento, que esse movimento será um movimento cívico e um movimento muito bonito no nosso país”, afirmou Ricardo Patah, presidente da UGT.
Na agenda do ministro Alexandre de Moraes também estavam encontros com o senador Jaques Wagner (PT-BA) e com Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro. Mas nenhum deles falou com a imprensa após o encontro. (JovemPan)