A rede social X foi bloqueada no Brasil a partir deste sábado por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, porque a plataforma não indicou um representante legal no país, como exigido pelo Tribunal.
Além do Brasil, outros oito países também não permitem o uso do X. Veja:
China
A China proibiu o X (anteriormente conhecido como Twitter) em junho de 2009, pouco antes do 20º aniversário das manifestações na Praça da Paz Celestial. Desde então, os chineses passaram a usar plataformas locais, como Weibo e WeChat.
Irã
O Irã bloqueou o X após as eleições presidenciais de junho de 2009, quando houve protestos contra o resultado. Mesmo com a proibição, a rede foi utilizada para divulgar movimentos de protesto, como os que ocorreram em 2022 contra a repressão às mulheres.
Turcomenistão
O X foi bloqueado no início dos anos 2010 no Turcomenistão, um dos países mais isolados do mundo. A internet é controlada pelo governo e monitorada pela estatal TurkmenTelecom.
Coreia do Norte
A Coreia do Norte bloqueou o X em abril de 2016, junto com outras plataformas como Facebook e YouTube. O acesso à internet é extremamente restrito e reservado para poucos no país.
Mianmar
Desde fevereiro de 2021, após o golpe militar que derrubou o governo civil de Aung San Suu Kyi, o X foi proibido em Mianmar, com a junta militar mantendo rígido controle sobre a internet.
Rússia
A Rússia começou a restringir o X em 2021, citando “conteúdos ilegais”. O bloqueio formal ocorreu em março de 2022, após a invasão da Ucrânia. Apesar disso, muitos russos ainda acessam a rede usando VPNs.
Paquistão
O X foi proibido no Paquistão desde as eleições legislativas de fevereiro de 2024, alegadamente por motivos de segurança. A rede foi usada para denunciar fraudes contra o partido de oposição liderado por Imran Khan.
Venezuela
O presidente Nicolás Maduro suspendeu o X por 10 dias em agosto de 2024, durante violentos protestos no país. Embora o prazo tenha expirado, a proibição ainda está em vigor.