Um dos nomes cotados pelo PT para disputar o Palácio Tomé de Souza em 2024, no grupo liderado pelo governador Jerônimo Rodrigues, o deputado estadual petista Robinson Almeida culpou as administrações do ex-prefeito ACM Neto e do atual, Bruno Reis (União), pela queda populacional da capital. Segundo o Centro Demográfico 2022 do IBGE, Salvador foi a cidade brasileira com maior perda de população nos últimos 12 anos, com uma redução de 9,6% (mais de 257 mil pessoas).
“Se eu for o escolhido (como candidato), procurarei levar o programa da base do governo e dos partidos que nos dão sustentação, a palavra do presidente Lula (PT) e do governador Jerônimo, liderando um projeto alternativo que coloque Salvador na posição de cidade atrativa novamente, porque perdemos milhares de habitantes na última década porque deixamos de oferecer oportunidade para as pessoas que migraram para a capital buscando uma vida melhor. Essa redução populacional coincide com as administrações do União Brasil, que travaram a cidade com o IPTU mais caro do Brasil e montaram uma indústria da multa que onera o contribuinte”, disse Robinson.
O deputado apontou ainda problemas na área do transporte público e da geração de emprego e renda na capital. “A cidade precisa de um projeto alternativo alinhado com Lula e com Jerônimo, para que as novas ideias possam ter fontes de financiamento além dos recursos próprios da Prefeitura”.
Robinson Almeida afirmou esperar que a definição do candidato a prefeito de Salvador seja anunciada até outubro deste ano, com um ano de antecedência do primeiro turno do pleito de 2024. A decisão será do governador e dos aliados, por meio do conselho político e a voz sempre ativa do senador Jaques Wagner (PT) e do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). “Sinto honrado pelo fato de o PT ter colocado meu nome”, frisou o parlamentar.
As declarações do deputado Robinson Almeida foram dadas durante a abertura da Feira e Convenção Baiana de Supermercados, Atacados e Distribuidores (SuperBahia), que acontece no Centro de Convenções de Salvador. (Política Livre)