Deputado Binho Galinha volta a ser alvo de operação da Policia Federal

Mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do deputado estadual, em Feira de Santana. Binho Galinha é investigado por chefiar milícia

Foto: Reprodução/Agência Alba

O deputado estadual Kleber Cristian Escolano de Almeida, mais conhecido como Binho Galinha, voltou a ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) neste sábado (29), em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador.

De acordo com a PF, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa de Binho, que é investigado por suspeita de chefiar uma milícia. Além do deputado estadual, outros integrantes do grupo, apontado como especializado em lavagem de dinheiro, também foram abordados.

Com apoio da Receita Federal, a operação é um desdobramento de outra ação, a “El Patron”, deflagrada no dia 7 de dezembro de 2023, com o objetivo de desarticular uma organização suspeita de envolvimento com jogos de azar, agiotagem, extorsão, receptação qualificada, entre outros crimes, com atuação em Feira de Santana e cidades vizinhas.

Em nota, os advogados que representam Binho, informaram que ele “está colaborando de forma plena e irrestrita com todas as etapas do processo”, e a “operação tem como objetivo criar desgastes políticos”.

Resumo das ações contra Binho Galinha

Conforme apurou a TV Subaé, afiliada da TV Bahia na região, as investigações já totalizam 10 mandados de prisão, 33 mandados de busca e apreensão. Os presos foram oito militares, além da esposa e o filho do deputado.

Também foram determinados o bloqueio de R$ 200 mil da conta dos suspeitos e a suspensão de atividades econômicas de seis empresas.

Na segunda etapa da “Operação Hybris”, em maio, a PF fez alienação antecipada de 45 propriedades urbanas e rurais e de 245 semoventes, como são chamados os animais de bando que constituem um patrimônio. Isso significa que os bens foram categorizados como garantia para o pagamento de uma dívida.

Segundo a PF, agora, a investigação segue para apuração de eventuais outros envolvidos. Se condenados, os investigados poderão ser condenados a penas que, se somadas, podem ultrapassar 50 anos de reclusão.

Fonte: iBahia

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