O arquiteto Felipe Prior, 10º eliminado do Big Brother Brasil se envolveu em uma grande polêmica em menos de uma semana fora da casa.
Uma matéria divulgada pela revista Marie Claire denuncia dois estupros cometidos pelo ex-BBB entre os anos de 2014 e 2018.
No depoimento de três mulheres, que tiveram seus nomes preservados, elas acusam o paulista de ter cometido violência sexual durante os jogos universitários das faculdades de arquitetura e urbanismo de São Paulo, chamados de InterFAU.
As denúncias foram feitas anos após o caso, mas uma das vítimas guarda o boletim médico comprovando a laceração em seu genital, causada por Prior, como prova do estupro.
“Quando começou o BBB, vi um tuíte de uma garota que dizia que o Felipe tinha fama de assediador no Mackenzie. Foi quando entendi que a violência que sofri não era única. Mandei uma mensagem para garota e disse a ela que se aparecessem mais vítimas, me manifestaria. Dessa forma encontrei Themis, que me contou que além do estupro, tinha um boletim médico comprovando a laceração em seu genital”, disse uma das vítimas.
O crime de estupro, que consta no artigo 213 do Código Penal tem como pena de seis a 10 anos de reclusão, aumentando para oito a 12 anos quando há lesão corporal da vítima.
As jovens estão sendo representadas pelas advogadas criminalistas Maira Pinheiro e Juliana de Almeida.
“Esse trabalho começou no final de janeiro, a partir da conversa com a primeira vítima. Conforme tivemos informações sobre a existência de outras, percebemos que, para que os fatos fossem relatados com a devida profundidade e complexidade, teríamos que fazer uma investigação defensiva abrangente. E assim chegamos à segunda e à terceira vítimas e às demais testemunhas. Tivemos inclusive notícia de pelo menos uma outra, que acabou preferindo não depor”.
Felipe Prior se limitou a falar sobre as acusações. “Isso aí é mentira”, disse ele em um primeiro momento. Em seguida: “Acho que agora não, assim que eu entrar em contato com a família eu te aviso”.
Em contato com a Marie Claire, a Rede Globo se pronunciou por meio de uma nota.
“A Globo é veementemente contra qualquer tipo de violência, como se percebe diariamente em seus programas jornalísticos e mesmo nas obras do entretenimento, e entende que cabe às autoridades a apuração rigorosa de denúncias como estas”. (Bahia.ba)