De acordo com a CNN Brasil, a autora sênior do estudo, Lindsay Farrer, chefe de genética biomédica da universidade, diz que por meio da pesquisa foi possível mostrar pela primeira vez que as associações entre os níveis de colesterol e glicose e o risco futuro de doença de Alzheimer se estendem muito mais cedo na vida do que se era esperado.
A pesquisa revelou ainda que pessoas com idades entre 35 e 50 anos que tinham altos níveis de triglicerídeos, um tipo de colesterol encontrado no sangue, e níveis mais baixos do “colesterol bom”, chamado lipoproteína de alta densidade, eram mais propensas a serem diagnosticados com doença durante um período de idade mais avançada. Pessoas com idades entre 51 e 60 anos, foram os níveis mais altos de açúcar no sangue que aumentaram o risco de Alzheimer.
Richard Isaacson, diretor da Clínica de Prevenção de Alzheimer no Centro de Saúde do Cérebro da Faculdade de Medicina Schmidt da Universidade Atlântica da Flórida, relatou que o estudo dá mais “combustível para começar o mais cedo possível a luta contra a doença de Alzheimer”. (BN)