O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (25), que a expectativa média de vida dos baianos nascidos em 2021 subiu dois meses e 15 dias em relação ao ano anterior. A média era 74 anos, 7 meses e 6 dias e chegou a 74,6 anos.
Apesar do aumento, a esperança de vida ao nascer dos baianos é a 9ª mais baixa do país e menor que a média nacional, que é de 77 anos.
Os dados são resultados das Tábuas Completas de Mortalidade 2021.
As Tábuas de Mortalidade são um cálculo resultado de uma projeção da mortalidade, que tem como pontos de partida dados do Censo Demográfico 2010. Não são incorporados os efeitos da pandemia da Covid-19, iniciada em 2020 e ainda em curso, mesmo que com menor efeito no número de mortes em 2022.
Em nota, o IBGE informou ainda que, na Bahia, as mulheres vivem nove anos a mais do que os homens, já que em 2021 a expectativa de vida ao nascer dos homens era de 70,1 anos , e das mulheres de quase 80, com 79,3 anos.
No âmbito nacional, o IBGE indica que, em todos os estados, as mulheres têm esperança de vida ao nascer maior que a dos homens.
Entre 2014 e 2019, a Bahia tinha a 11ª menor esperança de vida ao nascer entre os 27 estados, mas foi ultrapassada por Tocantins e pela Paraíba.
Expectativa de vida entre os sexos
A Bahia se manteve, em 2021, como o segundo estado com a maior diferença na esperança de vida ao nascer entre homens e mulheres (9,3 anos), um pouco menor apenas que a verificada em Alagoas (9,5 anos) e significativamente maior que a média nacional (7 anos). A diferença é que, em 2017, Alagoas possuía um índice de 9,6 e diminuiu, enquanto na Bahia houve aumento de 0,1% nesse índice.
Todos os estados do nordestinos têm diferenças entre as esperanças de vida ao nascer de mulheres e homens maiores que a do Brasil. (G1)