Fibromialgia: tratamento adequado pode melhorar qualidade de vida, diz especialista

Campanha ‘Fevereiro Roxo’ chama atenção para importância do diagnóstico precoce

Doença reumatológica que acomete cerca de 3% da população brasileira, a fibromialgia, assim como o Alzheimer e o lúpus, recebe destaque durante a campanha ‘Fevereiro Roxo’. A iniciativa visa conscientizar as pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce, já que, embora incurável, com o tratamento adequado, a fibromialgia pode ter seus impactos no corpo amenizados.

A doença costuma atingir mulheres de 30 a 50 anos. Entre os sintomas, estão dor generalizada e crônica — por mais de três meses —, fadiga muscular, rigidez matinal, ansiedade e distúrbios do sono. Esses sintomas, inclusive, se confundem com os de depressão — daí, mais uma vez, a necessidade de obter o diagnóstico precoce.

“O organismo, especialmente os tendões e as articulações, fica mais sensível, e a pessoa, mais suscetível a sentir dor, mesmo em situações simples, como ao ser tocada”, explica o ortopedista Gilvan Landim, membro da Sociedade Brasileira dos Médicos Intervencionistas da Dor (Sobramid).

A investigação é clínica, realizada por meio de entrevista com um médico e, a depender do caso, exame físico. “O diagnóstico precoce é fundamental para conseguir oferecer melhor qualidade de vida ao paciente”, ressalta Landim. A partir daí, a fibromialgia pode ser controlada. Do contrário, os sintomas tendem a se agravar.

“Geralmente, os tratamentos são multidisciplinares, unindo o uso de remédios, exercícios físicos e até terapia, por exemplo, sempre visando como objetivo controlar a patologia e elevar o bem-estar do paciente”, esclarece o ortopedista. (Bahia.ba)

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