O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) tem encontrado dificuldade para apurar uma possível infração ética praticada por profissional ao vazar informações sigilosas a respeito da atriz Klara Castanho.
De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o Hospital Brasil, da Rede D’Or, negou acesso ao prontuário de atendimento da artista foi vítima de estupro, engravidou, teve o parto realizado na unidade de saúde e entregou o bebê para adoção.
Klara Castanho relatou o caso em suas redes sociais, após surgirem especulações de colunistas de fofoca. Por meio das redes sociais, ela relatou que foi vítima de estupro e revelou ter sido ameaçada por uma enfermeira do hospital com o vazamento da gravidez e da adoção.
Segundo o Coren, ao negar o acesso ao prontuário, a unidade de saúde afirmou que é preciso uma autorização prévia da paciente, “seguindo o previsto em resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem”.
Em contato com a coluna, o conselho apontou que depende dos documentos para dar continuidade à investigação e identificar as pessoas envolvidas no vazamento. Por meio de nota, o Coren afirmou que “se põe à disposição da atriz, caso isso seja de sua vontade, para orientação quanto aos procedimentos para encaminhamento de apuração da conduta dos profissionais de enfermagem que a tenham atendido ou de autorização para acesso ao prontuário.”
Procurado pelo jornal, o Hospital Brasil não se manifestou.