João Roma não descarta candidatura a prefeito de Salvador

‘Essa possibilidade de ser candidato a prefeito de Salvador não pode ser descartada, mas hoje nos cabe pensar a Bahia como um todo’, disse

O deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma (PL), comentou nesta quarta-feira (28) sobre a possibilidade de disputar a prefeitura de Salvador em 2024. Em entrevista à Rádio Princesa FM, de Feira de Santana, o presidente estadual do PL  afirmou que o ano de 2023 será dedicado à estruturação do partido na Bahia, visando não somente as eleições municipais de 2024, mas também as eleições gerais daqui a quatro anos.

“Essa possibilidade de ser candidato a prefeito de Salvador não pode ser descartada, mas hoje nos cabe pensar a Bahia como um todo, tanto para as eleições municipais quanto para as eleições gerais daqui a quatro anos. Naturalmente precisamos encontrar quais as melhores alternativas para o futuro da Bahia”, comentou Roma, ao destacar o tamanho do PL e do presidente Jair Bolsonaro (PL) que, segundo ele, deixará a Presidência como o maior líder da direita brasileira.

Roma também criticou o recente aumento de ICMS realizado pelo governador Rui Costa (PT) e a possibilidade de o governo Lula (PT) também elevar os impostos. “A única exceção a essa regra foi Bolsonaro, que baixou os impostos. Essa sanha arrecadatória tem consequências muito danosas para a nossa população”, ressaltou Roma.

Sobre o apoio do chamado Centrão ao governo petista, o líder do PL na Bahia pontuou que “existem muitos personagens e formas na política. Alguns atuam de forma mais ideológica e outros de forma mais estrutural. Não há segredos na política, pois as coisas se revelam naturalmente. Isso serve como amadurecimento político para a nossa população”. Roma reiterou o que dizia quando disputou as eleições em outubro: “não acredito na política do toma lá, dá cá, mas como um meio de desenvolvimento da sociedade”.

Ao ser questionado sobre as eleições, Roma afirmou que a disputa contra o Lula foi desigual devido à “ação comprometida” do Poder Judiciário. “Quem estava arbitrando as eleições estava completamente comprometido com um dos lados. Há um sentimento de que a disputa foi realizada com regras desiguais, devido ao agigantamento e a forma totalitária como o Judiciário tem agido”, comentou Roma. (ba)

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