Justiça arquiva processo da Lava Jato contra Frederick Wassef por suposto desvio no Sistema S

Além do advogado, outras quatro pessoas foram denunciadas, inclusive o delator

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A Justiça do Rio arquivou um processo da Lava Jato contra o advogado Frederick Wassef, que já representou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o filho dele, o senador Flávio Bolsonaro (PL), e outras quatro pessoas. A decisão é do juiz Marcello Rubioli, da 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Rio.

O processo corre sob sigilo, mas foi acessado pelo blog Octávio Guedes, do portal G1. Wassef virou réu em setembro de 2020, após uma denúncia da operação Lava Jato acusá-lo de peculato e lavagem de dinheiro, em um desdobramento da operação E$quema S, que investigava escritórios de advocacia do Rio e de São Paulo, os quais, segundo o Ministério Público Federal, desviaram R$ 151 milhões do Sistema S — que engloba Fecomércio, Sesc e Senac.

Além do advogado, foram denunciados o empresário Marcelo Cazzo, os advogados Luiza Nagib Eluf e Marcia Carina Castelo Branco Zampiron, e o delator Orlando Diniz, de desviar R$ 4,6 milhões. Em agosto de 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o juiz federal Marcelo Bretas era incompetente para processar o caso, e determinou que fosse encaminhado à Justiça estadual do Rio. Além disso, o STF anulou todas as medidas tomadas na investigação e as duas ações penais abertas a partir das apurações.

No despacho que arquivou o caso, o juiz Marcelo Rubioli ressalta que a decisão do STF que anulou toda a Operação E$quema S por incompetência da Justiça Federal afirma que a delação de Orlando Diniz foi induzida pela extinta força-tarefa da Lava Jato no Rio. (bahia.ba)

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