Lula promete prestar contas das ações do governo publicamente “a cada 2 ou 3 meses”

Declaração foi feita durante discurso na abertura da reunião ministerial desta quinta-feira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu que o governo federal vai prestar contas das ações publicamente “a cada 2 ou 3 meses”. A declaração foi feita durante o discurso na abertura da terceira reunião ministerial do governo, realizada nesta quinta-feira (15). Ao decorrer da fala, Lula defendeu a boa relação com a mídia e disse que “nada será escondido” e tudo o que for estabelecido como ação futura na reunião será comunicado.

“A gente presta contas à imprensa brasileira do que está sendo feito e daquilo que decidimos fazer. Nada será escondido. Nenhuma dificuldade, nenhum problema será escondido. E tudo o que a gente fizer, a gente vai tornar público”, declarou o mandatário.

As informações foram divulgadas pelo site Poder 360. O petista aproveitou ainda para cobrar dos seus ministros, publicamente, uma divulgação mais responsável das propostas. “Tem a questão da relação dos ministros com a Secom. A gente poderia fazer a divulgação das coisas que fazemos com muito mais profissionalismo se tivéssemos o mínimo de educação de fazer as coisas coletivamente”, disse.

A reunião é realizada no Palácio do Planalto e é marcada pelo impasse envolvendo a saída da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, do cargo. O encontro teve início por volta das 10h e a expectativa, segundo o presidente, é que possa durar até 6 horas. O primeiro encontro foi realizado em 6 de janeiro, logo depois da posse, e o segundo no dia 10 de abril, para o balanço dos 100 dias de governo.

Propostas do governo

Ainda durante a reunião ministerial, o presidente afirmou que todas as propostas individuais apresentadas por ministros serão divulgadas como propostas do governo federal. “Nesse governo não haverá a política de ministro. Todas as propostas serão de governo. Por isso, um ministro não pode apresentar uma proposta e começar a fazê-la sem discutir com a Casa Civil, sem transformar isso numa política de governou”, disse Lula. (Metro1)

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