O padre Marcelo Rossi contou a fiéis, neste domingo, como se sentiu e o que pensou logo após ter sido empurrado por uma mulher de cima de um palco no qual celebrava missa, em Cachoeira Paulista, São Paulo, há uma semana (veja aqui). Desta vez, o sacerdote não segurou as lágrimas, relembrou a forte dor do momento e deu graças a Deus pelo que chamou de “milagre” de estar vivo.
Marcelo Rossi destacou que ficou “totalmente consciente” depois do empurrão. Naquele momento, ele disse, só queria “entender o que estava acontecendo”. Depois, em meio à dor, pensou que não gostaria de voltar a tomar remédios, já que passara “muito tempo” tomando anti-inflamatório no passado.
“Hoje, graças a Deus, não tomo nada. Estou sem remédio. Foi uma dor muito forte. Só sei que, naquele momento, veio uma consciência tão forte que Deus estava me dando de novo o batismo. Nasci novamente. Se o inimigo pensava que seria a minha morte, deu um tiro no pé, porque aquilo se transformou em uma benção”, ressaltou o padre, aplaudido pelos fiéis que acompanhavam a missa neste domingo.
Há uma semana, o religioso, que também é cantor, escritor e colunista do jornal “Extra”, foi derrubado do altar de forma brusca, o que causou preocupação nos fiéis. A mulher, que sofre de transtorno bipolar e faz tratamento psiquiátrico, furou a segurança do palco, correu em direção ao padre e o empurrou com tanta força que ele caiu da estrutura. Aos 32 anos, ela viajou do Rio para Cachoeira Paulista acompanhada do filho de 2 anos, em uma caravana. O sacerdote decidiu não prestar queixa na polícia e disse perdoar a fiel.