Nordestinos ressaltam prevalência de membros do Sudeste no STJ e defendem equilíbrio regional

O Superior Tribunal de Justiça (STF), um dos órgãos máximos do Poder Judiciário brasileiro, encontra-se desequilibrada regionalmente com maior presença do Sudeste. Os defensores dos candidatos nordestinos argumentam que isso é um fator a ser levado em consideração e que carece mudanças, segundo apurou a Folha de São Paulo.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Superior Tribunal de Justiça (STF), um dos órgãos máximos do Poder Judiciário brasileiro, encontra-se desequilibrada regionalmente com maior presença do Sudeste. Os defensores dos candidatos nordestinos argumentam que isso é um fator a ser levado em consideração e que carece mudanças, segundo apurou a Folha de São Paulo.

Três estados (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro) têm metade dos 30 ministros em atividade, enquanto o Nordeste, com 9 estados, tem 9 representantes. Há ainda quatro do Sul, 1 do Norte e 1 do Centro-Oeste.

A divulgação das listas com a nomeação de novas vagas será nesta próxima quarta-feira (23). A lista tríplice revelará uma vaga de advogado, enquanto outro processo, a sêxtupla, vai divulgar duas vagas destinadas a magistrados.

Nos lugares de magistratura há a expectativa para ocupação de pessoas nordestinas, como Maurício Kertzman e Roberto Frank (ambos da Bahia), Tutmes Albuquerque (Alagoas) e Honório Gomes do Rego Filho (Pernambuco).

Já para a vaga da advocacia, o único nome que representa a região é o advogado da Bahia André Luís Guimarães Godinho. Ele já foi conselheiro do CNJ e ouvidor nacional de Justiça.

(Metro 1)

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