Os golpes online estão cada vez mais sofisticados. Uma das técnicas fraudulentas que se popularizou nos últimos tempos é criar sites falsos que simulam instituições financeiras reais. Ao clicar no link, os usuários têm dados e dinheiro roubados de suas contas bancárias. Na tentativa de conter a criminalidade, o Nubank, um dos maiores bancos digitais do país, adotou uma forma de cuidar da segurança dos clientes.

O banco adquiriu recentemente dezenas de URLs – que são links de endereços na internet – e as redirecionou para uma página de segurança para alertar usuários. Entre elas estão os sites “nubankbrasil”, “nubank”, “nubanks” e “wwwnubank”.

O lançamento do portal, divulgado nesta sexta-feira (13), faz parte da campanha #PareceMasNãoÉoNubank, que, além da compra dos domínios, também busca conscientizar os clientes sobre temas como quais são as táticas mais comuns entre os golpistas; como denunciar uma tentativa de golpe para o banco e como reconhecer os perfis legítimos da empresa na internet, entre outros.

“As táticas de engenharia social, que nada mais são do que formas de manipular as vítimas psicologicamente para induzi-las a tomar ações que no fim das contas as prejudicam, são cada vez mais comuns em toda a indústria financeira”, disse Fabiola Marchiori, vice-presidente de Engenharia e gerente-geral de Prevenção de Fraude do Nubank.

Golpes mais comuns

Além dos golpes das falsas URLs, outras estratégias da criminalidade estão se tornando cada vez mais comuns e fazendo vítimas.

O golpe do Pix, por exemplo, os bandidos conseguem direcionar transferências para suas contas, a partir de um vírus que bloqueia a tela do celular no momento em que aparece “processando transferência”. Enquanto a pessoa espera, o vírus clica em “voltar” e altera o destinatário e o valor.

Outro golpe popular é do acesso remoto. O correntista é levado a instalar um aplicativo de acesso remoto e o criminoso consegue informações que permitem acessar o app bancário da vítima em outro smartphone, computador ou tablet diferente daquele em que está originalmente instalado. Os bandidos fazem empréstimos, transações Pix e saques de aplicações financeiras. (BNews)