O presidente do Vitória, Paulo Carneiro, divulgou uma mensagem na noite de ontem (5) repercutindo as declarações do mandatário do arquirrival, Guilherme Bellintani, do Bahia, e afirmou que o tricolor não pretende ver o rubro-negro jogando na Fonte Nova. A fala do dirigente do Leão faz referência à entrevista de Bellintani à Metrópole, na qual ele usa o Barradão para rebater argumentos de Paulo Carneiro sobre um suposto benefício do governo da Bahia.
“Essa história de que Pituaçu foi feito para beneficiar o Bahia, precisamos de uma análise histórica. Está lá no site do Vitória toda a história do Barradão e como ele foi construído. Isso ninguém pode esconder, o estádio se chama Manoel Barradas porque todos sabem os motivos, não sou de ficar me torturando quanto a isso não”, disse Bellintani, durante o Jornal da Bahia No Ar da última segunda-feira.
Paulo Carneiro rebateu o tricolor e lembrou da antiga sede de praia do rival, que ficava na orla da Boca do Rio. “Eu até entendo, o Barradão é uma obra estável, a vista de todos, embora os recursos tenham sido muito pequenos. O estádio não tinha nem dez mil arquibancadas quando nós chegamos, não tinha bilheteria, estacionamento e nada. Era um dinheiro pequeno. O presidente do Bahia, não sei nem se era nascido, se vestia fraldas e usava chupeta, mas eu preciso lembrar a ele que o Bahia também foi aquinhoado, mas o Bahia resolveu gastar em sua sede de praia fazendo piscina olímpica e outras obras. Portanto, preciso lembrar ao presidente do Bahia de que não é bem como ele está falando”, disse o dirigente rubro-negro.
Ele ainda voltou a cobrar a gestão estadual por um desfecho da negociação para o Vitória transferir o mando de campo do Barradão para a Fonte Nova. “Agora suas declarações têm gente atenta restabelecendo as verdades. No fundo todo mundo sabe que o Bahia não quer o Vitória na Fonte Nova, afinal de conta eles já se espalharam lá com loja, museus e nós vamos buscar os nossos direitos sim, mas tenho confiança de que o governo, sensível aos interesses de todos os baianos, vai saber respeitar a nossa decisão de usar um dos nossos mandos de campo”, disse o presidente.
(Metro1)