‘Pensava que se fosse mulher, as pessoas me aceitariam’, diz ex-trans em testemunho

“Nunca deixe alguém forçá-lo a ser alguém que você não é, apenas para se encaixar”, conclui

O testemunho do ex-trans Dane Erik é mais uma demonstração do quanto o ambiente onde se vive pode influenciar prejudicialmente na formação da identidade humana, algo que ele só conseguiu perceber anos após viver achando que deveria ser uma mulher, apesar de ter nascido macho/homem.

“As palavras que foram ditas sobre mim, minha sexualidade e quem eu era se tornaram aquilo com que me identifiquei”, disse ele, lembrando que isso lhe fez achar que por ter algumas preferências, por exemplo, por arte e música, isso lhe indicaria que seria homossexual.

Segundo ele, tudo não passou de “um falso rótulo” utilizado por pessoas usadas por Satanás para reafirmar as mentiras a respeito da sua identidade, algo que acabou funcionando durante parte da sua vida.

Ouvindo rotulações, ele passou a ficar confuso consigo mesmo, e inseguro. “Lembro-me de pensar que, se eu fosse mulher, as pessoas me aceitariam”, disse ele ao God Reports, lembrando que tudo acabou gerando angústias e conflitos de relacionamento.

“Fui ridicularizado regularmente e excluído dos grupos. Algumas meninas não queriam ficar perto de mim porque eu era um menino e os meninos não gostavam de mim porque eu era muito ‘afeminado’. Isso me fez chorar e me senti muito sozinho”, lembra o jovem, atualmente com 38 anos.

Transformação
O ex-trans disse que passou a estudar Psicologia, e isso lhe ajudou a perceber o quanto as rotulações, desde à infância mais tenra, foram influentes em sua disforia de gênero. Mais tarde, ao desenvolver um relacionamento com Deus, ele também aprendeu que os sexos macho e fêmea não são apenas definições biológicas, mas também de identidade.

“Deus esperou muitos anos para me curar do meu transgenerismo e do meu desejo de me envolver no estilo de vida gay, até que eu estivesse desesperado para mudar. Comecei a ler as Escrituras e isso me mostrou que Deus me amava e me procurou mesmo em minha confusão”, lembra.

Atualmente, o ex-trans ensina a outras pessoas que passam por situações semelhantes, que elas não devem se deixar pautar pelo que os outros dizem a seu respeito. É preciso, neste caso, discernir o que é fruto da influência do discurso social, vinda principalmente dos grupos ativistas, do que realmente é intrínseco à natureza humana.

“O diabo fará qualquer coisa para distorcer a realidade e para fazer alguém se autodestruir se afastando de Deus. Eu me afastei de Jesus lentamente ao longo do tempo ao aceitar o que outras pessoas falavam”, disse ele. “Nunca deixe alguém forçá-lo a ser alguém que você não é, apenas para se encaixar”, conclui. (gospelmais)

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