O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou o 2º ano de seu 3º mandato à frente do Executivo, aprovado por 55,2% dos brasileiros. O percentual oscilou 0,3 p.p. para cima desde outubro de 2023. Aqueles que desaprovam o desempenho do presidente são 39,6%, um aumento de 0,6 p.p. desde setembro. Outros 5,2% não souberam responder.
A pesquisa mostra que o trabalho de Lula no Palácio do Planalto é mais bem avaliado entre os adultos de 45 a 59 anos (62%), os que recebem até 2 salários mínimos (64%), os que cursaram o ensino fundamental (71%), os moradores do Nordeste (74%) e os que se identificam com a religião católica (62%). As taxas de desaprovação são maiores entre os jovens de 25 a 34 anos (49%), os que recebem até 5 salários-mínimos (52%), os que cursaram o ensino superior (51%) e os evangélicos (51%).
Quando questionados sobre como avaliam o governo federal como um todo, 42,7% dos entrevistados dizem ser “bom” ou “ótimo”, 30,1% consideram “regular” e 27,9% dizem ser “ruim” ou “péssimo”. A avaliação negativa da gestão oscilou 0,7 pontos percentuais ante o último levantamento, realizado em setembro de 2023. Apesar disso, a avaliação positiva também oscilou para cima: 2,1 pontos percentuais.
Segundo a pesquisa da CNT, no grupo dos que se dizem evangélicos, 40% consideram o governo Lula “pior” do que o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, a preferência por Bolsonaro dentre os evangélicos mostrada pelo levantamento da CNT é menor do que a registrada na última pesquisa do PoderData, realizada de 16 a 18 de dezembro de 2023.
No PoderData, mais da metade (52%) do eleitorado que diz se identificar mais com a religião evangélica considera o governo do presidente Lula “pior” que o de seu antecessor. A diferença entre as pesquisas é de 12 pontos percentuais. Nesse estrato, os que consideram o governo Lula “melhor” que o de seu antecessor são 33%, na pesquisa CNT. O resultado é 3 pontos percentuais acima do registrado pelo PoderData em dezembro de 2023.
(Metro 1)