O senador Jaques Wagner (PT) disse desacreditar em uma aproximação do ex-presidente Lula com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). A informação foi publicada durante a semana pelo jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles. O ex-governador da Bahia sustentou, durante o programa da TV Aratu nesta sexta-feira (6/8), Cidade Aratu, que a ideia do correligionário é unir o país.
“Evidente que Lula tem estatura pra conversar com quem quiser. Ele tá fazendo essa caminhada. Se ele quiser conversar, pode conversar. Pelo que sei, foi uma ‘barrigada'[notícia errada], pelo que vocês dizem. Ele tá conversando com todo mundo, mas não vejo o DEM caminhando com a gente. Ele tem amigos no DEM mais que o ex-prefeito, mas ele é livre para conversar com todo mundo”, disse.
Sabatinado pelos jornalistas Casemiro Neto e Pablo Reis, o senador comentou ainda sobre pautas de Brasília, como as declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que insiste em voto auditável.
“A democracia está bem além que as maluquices do presidente. Não vejo espaço internacional para nenhuma loucura. Ele está acuado e quer manter a tropa unida, que pensa como ele. Os demais, já saíram todo mundo. Ele não tem mais o que dizer. Fala bobagem de manhã, de tarde e de noite. Acho que ele fala bobagem porque quer que a gente fale dele aqui”, argumentou Wagner.
O ex-governador da Bahia reforçou que deve concorrer ao Palácio de Ondina pela terceira vez. O petista disse acreditar em uma união da chapa, sem dissidência de Otto Alencar (PSD) e João Leão (PP), por exemplo.
“Sou pré-candidato do PT e a pretensão é manter a base unida. Esse grupo fez bem para a Bahia e todo mundo, todos os partidos. Não quero ficar provocando, mas me diga do grupo de lá [de ACM Neto] quem foi que cresceu além do dele. João coloca o nome, como Otto pode colocar. Na hora de bater o martelo, vamos sentar à mesa e o grupo vai se apresentar unido”, complementou.
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