Abordado ontem em Piripá, pequeno município do sudoeste baiano, vizinho de Ninharia, Minas Gerais, sobre a possibilidade de disputar o Senado este ano, Rui Costa não descartou a ideia:
— Estamos conversando. Não faço política individualmente, faço em grupo. Vamos reunir nossos amigos e dialogar. Até o fim de março teremos uma chapa definida. E aí estará decidido se eu disputo o Senado ou não.
O aspecto central da ideia é manter a unidade do núcleo principal que hoje governa a Bahia, o PT com Rui e Wagner, o PSD com Otto Alencar e o PP com João Leão. Os petistas apostam que vai dar tudo certo.
Lula lá e cá — A proposta da união, além da boa avaliação do Governo Rui Costa, é o fato de Lula despontar no cenário não apenas como candidato altamente competitivo, como também agente ativo das articulações na Bahia com os seus imbricamentos nacionais.
Os petistas baianos engrossam o coro dos que se queixam dos primeiros governos de Lula e Dilma: os votos saíam do Nordeste, mas quem dava as cartas era o pessoal de São Paulo.
No meio do grupo que integra as conversas, está Lula, articulando lá e cá.
Media training — No meio desse bolo, o senador Otto Alencar (PSD) passa a fazer um curso de Media training, algo para aprimorar a comunicação com a imprensa. Senador ele já é, não precisa. Pra que será?
Fonte: ATarde