Suspeito de tentar explodir bomba em Brasília repassou R$ 99 mil a empresa de petebista

Em sua campanha a deputado, Wellington Macedo recebeu R$ 175 mil do diretório estadual do PTB

Um dos acusados de tentar explodir uma bomba em Brasília às vésperas do Natal, blogueiro bolsonarista Wellington Macedo de Souza, candidato a deputado federal nas últimas eleições pelo PTB em São Paulo, decidiu pela empresa de um integrante da própria legenda para prestação de serviços de campanha. Apresentado nas urnas como Jornalista Wellington Macedo, adotando o slogan de “preso político”, Macedo já teve cargo no governo de Jair Bolsonaro (PL) e acumula processos e prisão por causa de manifestações golpistas e violentas. Antes, produzia inúmeros conteúdos no Ceará contra grupos políticos.

Em sua campanha a deputado, Wellington Macedo recebeu R$ 175 mil do diretório estadual do PTB e repassou R$ 99 mil para a empresa ALK Ronzani Publicidade, Propaganda e Marketing, segundo prestação de contas registrada na Justiça Eleitoral. A empresa, conforme a Folha de São Pulo, é de propriedade de Roberto Ronzani, presidente do PTB em Guarulhos (SP).

Ainda, as campanhas da mulher do ex-juiz Sergio Moro, Rosângela Moro (União Brasil), a filha de Roberto Jefferson, Cristiane Brasil, filha de Roberto Jeffersin que comanda o PTB, e o ex-BBB Adrilles Jorge (ambos do PTB) repassaram um total de R$ 1 milhão à ALK Ronzani Publicidade, Propaganda e Marketing.

Jefferson, ex-deputado bolsonarista foi preso após atirar granadas e disparar tiros de fuzil em policiais federais em outubro passado. A legenda foi procurada, mas não rspndeu. Ronzani, dono da empresa contratada, negou qualquer irregularidade. A reportagem procurou Macedo por email e telefones, mas não obteve respostas. Ele está foragido. A reportagem não conseguiu contato também com sua defesa. (ba)

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