A Bahia ocupou a quarta colocação na lista de estados com mais casos de suicídio entre policiais militares do Brasil entre os anos de 2018 e 2022. Os casos envolvendo PMs totalizaram 21 no período, seguidos de policiais civis (3) e policiais penais (2). Os dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa, Prevenção e Estudos em Suicídio (IPPES Brasil), por meio de dados oficiais através da Lei de Acesso à Informação (LAI). Entre PMs na ativa, São Paulo obteve 78 ocorrências do tipo, seguido por Minas Gerais (28) e Rio Grande do Sul (25).

Nos últimos oito meses de 2024, a Controladoria-Geral da União (CGU) recebeu cerca de 571 denúncias e reclamações sobre assédio sexual em órgãos públicos federais do Brasil. Esses dados vêm de um painel chamado “Resolveu?”, que reúne informações de 173 ouvidorias de ministérios, universidades, autarquias e empresas estatais.

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) recebeu, nos primeiros sete meses deste ano, 7.065 denúncias de violência doméstica, um aumento de cerca de 89% em comparação ao mesmo período de 2023, quando foram registradas 3.738 denúncias.

De acordo com dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses, Mato Grosso do Sul e Paraíba tiveram um caso cada; São Paulo teve cinco casos; Alagoas, seis; e Tocantins, oito. Até o início da semana, o Brasil registrava 7.653 casos da doença e duas mortes.

Entre janeiro e julho de 2024, a Bahia registrou 1.075 casos de importunação sexual, um aumento de 3,56% em comparação ao mesmo período do ano passado. Com seis ocorrências diárias em média, muitos crimes não são denunciados, indicando que o número real pode ser maior. A Lei de Importunação Sexual, em vigor desde 2018, prevê de 1 a 5 anos de prisão para quem comete atos libidinosos sem consentimento, como toques inapropriados e beijos forçados. Um recente caso no metrô de Salvador destaca a persistência desse tipo de crime.

Em agosto de 2022, o Brasil enfrentou um pico de mais de 40 mil casos de mpox, conhecida como varíola dos macacos, marcando um momento crítico na luta contra a doença. No entanto, um ano depois, o cenário mudou drasticamente, com pouco mais de 400 casos notificados até agora. O mês de janeiro deste ano registrou o maior número de novos casos em 2023, com mais de 170 notificações.

A diretora técnica para Preparação e Prevenção de Epidemias e Pandemias da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, disse nesta terça-feira (6) que a covid-19 segue “bastante presente entre nós” e que o vírus circula atualmente em todos os países.

O Ministério da Saúde divulgou uma nota afirmando que pelo menos 7.286 casos de febre oropouche atingem 21 estados brasileiros. Até a última semana, eram 16 estados. No dia 25 de julho, a entidade confirmou as primeiras duas mortes pela doença no mundo, que ocorreram na Bahia.

O painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde contabiliza 5.968.224 casos prováveis de dengue e 3.910 mortes confirmadas pela doença ao longo de 2024.

O número de casos de “Febre Oropouche” registrados na Bahia subiu para 307. Os dados foram detalhados em um novo balanço da doença divulgado nesta sexta-feira (3) pela Secretaria da Saúde do estado (Sesab).