Últimas Notícias sobre Dengue
A garota de sete anos que morreu de dengue na última segunda-feira (3) foi diagnosticada com dengue hemorrágica, tipo mais grave da doença, pelo Hospital Martagão Gesteira, em Salvador. A informação foi divulgada pela unidade médica nesta quarta-feira (5). Melissa Freire morava em Jacobina, no norte da Bahia.Segundo informações do Martagão Gesteira, Melissa Freire foi atendida, inicialmente, no Hospital Municipal de Jacobina, no domingo (2),
O número de notificações de dengue na Bahia teve um aumento de mais de 25 mil casos, em dois meses. As informações foram divulgadas ontem (3) pela TV Bahia, com dados da Secretaria de Saúde do estado (Sesab).
A investigadora de polícia Juliana Gonçalves, de 41 anos, ficou dois dias de cama por causa da dengue no mês passado. “As dores passaram, mas ainda tenho manchas vermelhas pelo corpo. Foi horrível.” Além dela, três colegas de trabalho foram infectados. “Tenho certeza que os mosquitos vêm de um rio ao lado da delegacia”, diz Juliana, de Caraguatatuba, litoral norte paulista. Mesmo dois meses após o fim do verão, a doença no País ainda preocupa: do início do ano até o último dia 11, o total de registros foi 432% maior, ante o mesmo período de 2018.
Feira de Santana: Menina de 5 anos morre com suspeita de dengue; em 4 meses 6 mortes estão confirmadas
Uma criança, de 5 anos, veio a óbito com suspeita de dengue em Feira de Santana. Segundo o Acorda Cidade, a menina, identificada como Samile, chegou a ser atendida duas vezes na Unidade de Pronto Atendimento do bairro Mangabeira, pela Policlínica do bairro George Américo e ficou internada no Hospital da Criança, vindo a falecer na última segunda-feira (29).
Novecentos e noventa e quatro municípios brasileiros apresentam alto índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti e podem registrar surtos de dengue, zika e chikungunya. O número, de acordo com informações do Ministério da Saúde, representa 20% das 5.214 cidades que realizaram algum tipo de estudo que classifica o risco do aumento de doenças causadas pelo vetor. O primeiro Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2019 revela que a incidência de casos de dengue no país entre janeiro e março subiu 339,9% em relação ao mesmo período de 2018. Além da situação de risco, o estudo identificou 2.160 municípios em situação de alerta e 1.804 com índices considerados satisfatórios.
Os casos de dengue na Bahia cresceram 281% nos três primeiros meses 2019, se comparado ao mesmo período do ano anterior, conforme levantamento do Ministério da Saúde. Quatro mortes ocorreram em decorrência da doença neste ano.
Conforme aponta o Ministério da Saúde, a Bahia registrou 7.305 casos da doença entre janeiro e 16 de março de 2019. No mesmo período de 2018, foram 1.916 casos. A incidência no estado é de 49,3 casos/100 mil habitantes.
Ministério da Saúde aponta aumento de 281% nos casos de dengue na BA nos 3 primeiros meses de 2019
Os casos de dengue na Bahia cresceram 281% nos três primeiros meses 2019, se comparado ao mesmo período do ano anterior, conforme levantamento do Ministério da Saúde. Quatro mortes ocorreram em decorrência da doença neste ano.
O número de casos de dengue no Brasil cresceu 224% em 2019, em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram registrados 229.064 casos até 16 de março, contra 62,9 mil em 2018. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25) pelo Ministério da Saúde. De acordo com o boletim da pasta, houve também um aumento de 67% no número de mortes pela doença, passando de 37, em 2018, para 62. São Paulo é o estado com maior número de mortes por dengue neste ano, 31. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber, apesar do aumento expressivo, a situação ainda não é considerada uma epidemia. No último ano de epidemia no país, em 2016, foram registrados 857.344 casos de dengue no mesmo período.
O número de casos notificados como suspeitos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, subiu de 1.907 para 7.252, alta de 280%, na comparação entre 1º/1 e 18/3 de 2018 e igual período deste ano. A informação foi divulgada pelo biomédico sanitarista Gabriel Muricy, da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). O número baixou em relação aos 301% aferidos em janeiro, comparando com 2018, mas ainda é preocupante.
Ele explicou que há cidades epidêmicas, como Feira de Santana e entorno, Seabra e Itaberaba, na Chapada Diamantina. Nestas regiões, em algumas localidades, o número passa de 300 doentes por mil habitantes.