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O Brasil superou a marca de 1 milhão de casos prováveis de dengue registrados em 2025. Segundo dados divulgados pelo Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, o país contabilizou 1.010.833 notificações desde o início do ano. Até o momento, 668 mortes foram confirmadas e outras 724 seguem em investigação.
A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan segue em análise na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, se aprovada, poderá ser a primeira do mundo em dose única contra a doença. Segundo o instituto, há capacidade de produzir até 1 milhão de doses ainda em 2025.
A Bahia registrou uma queda expressiva de 86,1% nos casos prováveis de dengue em 2024. Até o momento, foram contabilizados 7.816 casos, contra 56.042 no mesmo período do ano passado. Para reforçar o enfrentamento às arboviroses, o Governo do Estado investiu mais de R$ 23 milhões desde 2023 em ações contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O Brasil registrou 502.317 casos prováveis de dengue de janeiro a março deste ano. Durante o período foram confirmadas 235 mortes pela doença, enquanto 491 óbitos permanecem em investigação.
Lula anuncia produção nacional de vacinas contra dengue com aplicação pelo SUS em 2026
Ao lado da ministra da Saúde, Nísia Trindade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta terça-feira (25) um acordo para produção em larga escala da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. Ela será aplicada de forma gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Brasil contabilizou aproximadamente 170.376 casos prováveis de dengue no primeiro mês de 2025, segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. O país registrou 38 mortes confirmadas pela doença, além de 201 óbitos que ainda estão sob investigação. O coeficiente de incidência atual é de 80,1 casos para cada 100 mil habitantes.
O número de mortes causadas pela dengue no Brasil em 2024 ultrapassou o total de óbitos por Covid-19, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O mosquito Aedes aegypti foi responsável por 6.041 mortes no ano passado, enquanto o coronavírus vitimou 5.959 pessoas. Esse salto representa um aumento alarmante de mais de 400% em relação a 2023, quando 1.179 pessoas morreram de dengue.
A Bahia enfrenta um cenário preocupante em relação às arboviroses, especialmente a dengue, que registrou um aumento expressivo de 407,9% nos casos prováveis em comparação ao ano passado. Segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), até 9 de novembro de 2024, foram notificados 231.603 casos prováveis de dengue, contra 45.603 no mesmo período de 2023. Neste ano, 157 mortes foram atribuídas à doença.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) formalizou ao Ministério da Saúde um pedido para iniciar a produção nacional da vacina Qdenga, desenvolvida pela farmacêutica japonesa Takeda, para prevenir a dengue. A vacina já faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e está sendo aplicada em crianças e adolescentes.
As novas embarcações, que serão adquiridas da Grécia, estão previstas para integrar o sistema no primeiro semestre do próximo ano, embora a data exata de chegada ainda não tenha sido divulgada. “Nossa expectativa é que as duas embarcações cheguem no primeiro semestre do próximo ano”, afirmou Florence.