O exército irá punir oficiais que comemorarem o aniversário do golpe militar nesta sexta-feira (31), declarou o comandante do Exército, general Tomás Paiva a interlocutores, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo.  De acordo com relatos, a orientação foi repassada a oficiais-generais. A principal preocupação está com os movimentos previstos entre reservistas no Rio de Janeiro.

O atual comandante do Exército, general Tomás Paiva, afirmou a subordinados que o governo de Jair Bolsonaro (PL) interferiu em diversos momentos na Força e que, dentro dos quartéis, a política criou “desgastes” para os militares.

Uma semana após a Controladoria Geral da União (CGU) determinar, o Comando do Exército divulgou o processo administrativo aberto contra o general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello em maio de 2021 e colocado em 100 anos de sigilo pelo governo Bolsonaro.

A participação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello em um ato com o então presidente Jair Bolsonaro, em maio de 2021, foi previamente comunicada ao comandante da Força da época, general Paulo Sérgio Nogueira. Pazuello é alvo de processo disciplinar por infringir as regras do Exército. A informação consta no procedimento interno aberto pelo Exército, que havia ganhado sigilo de 100 anos na administração Bolsonaro, mas foi divulgado nesta sexta-feria por determinação da Controladoria-Geral da União (CGU).

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, afirmou nesta sexta-feira (27) que “ninguém está acima da lei”.

O novo comandante do Exército, Tomás Paiva, afirmou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que as investigações em curso sobre a participação de militares nos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, vão avançar.

O general Tomás Paiva , novo comandante do Exército , já apresentou algumas medidas que defenderá para que ocorra uma pacificação entre o governo Lula e as Forças Armadas . Um dos pedidos feitos por ele é que o presidente da República e o PT demonstrem confiar nos militares.

O ex-vice-presidente da República e senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos-RS) disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer alimentar a crise com o Exército, após realizar mudanças no comando, segundo a Folha de São Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu o comandante do Exército, general Júlio Cesar de Arruda, em meio a uma crise de confiança aberta após os ataques do dia 8 de janeiro, em Brasília. A decisão foi comunicada ao militar neste sábado (21).

Parece um universo distópico, mas é real: no início da tarde deste domingo (1°), bolsonaristas acampados do QG do Exército em Brasília comemoraram uma notícia falsa, que afirmava, de maneira errada, sobre uma intervenção militar durante da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lula já está empossado e é o novo presidente da República.