TJ-BA absolve médica envolvida em acidente que matou professora de dança no Itaigara

A defesa da médica sustentou a tese de que a acusada teve uma “síncope” ao volante

Foto: Reprodução FaceBook

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) absolveu, por unanimidade, a médica Rute Nunes Queiroz que, em março de 2018, dirigia o carro envolvido no acidente que, causou a morte da professora de dança Geovanna Alves Lemos, em uma sinaleira no bairro do Itaigara.

Em 2022, a médica já havia sido absolvida em 1a instância, mas o Ministério Publico do Estado da Bahia (MP-BA), ingressou com um recurso de apelação. O Tribunal de Justiça, no entanto, manteve a sentença que absolveu Rute Queiroz, por unanimidade.

do ocorre um evento sem depender da vontade do agente), com base em laudos médicos firmados por profissionais, sob a tese de que a acusada teve uma “síncope” ao volante, desmaiando e, em decorrência disso, perdendo o controle do veículo e colidindo com a moto em que se encontrava a professora de dança.

O caso teve grande repercussão. Na época, Rute Queiroz tinha 49 anos e foi autuada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Relembre:

No dia 15 de março de 2018, no bairro da Pituba, a médica Rute Nunes Oliveira Queirós atropelou um mototáxi, que causou a morte da dançarina Geovanna Alves Lemos.

De acordo com a Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador), a motocicleta atravessou um canteiro na pista.

A médica foi encaminhada para 16ª Delegacia Territorial (DT), da Pituba, onde foi ouvida pela polícia, pagou fiança e foi liberada. Não há detalhes da quantia paga pela motorista.

A vítima morreu no local. Já o condutor da moto, Luciano da Silva Lopes, sobreviveu ao acidente. No boletim de ocorrência, ele informou que Rute seguia em alta velocidade e atingiu o fundo do veículo.

Segundo a polícia, no dia do acidente Rute permaneceu no local e depois foi conduzida para a delegacia. Na unidade, ela foi autuado em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

A professora estava indo para o Colégio Sartre, onde dava aulas, no momento em que ocorreu o acidente – trabalhava lá como professora assistente há dois anos. Ela também dava aulas na Ebateca, em Brotas.

Já a médica Rute Nunes, ex-diretora médica e assessora técnica do Hospital Geral Roberto Santos, estava indo buscar a filha na escola, sua rotina diária. (bahia.ba)

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