Bolsonaro volta a defender cloroquina: “Usaria na minha mãe”

Socorro de R$ 16 bilhões de Bolsonaro ainda não agradou governadores, que pedem mais. Foto: Alan Santos/Presidência da República / Estadão Conteúdo

O presidente Jair Bolsonaro reiterou nesta quarta-feira, 8, o uso da cloroquina no tratamento da Covid-19 e disse que indicaria o medicamento até para sua mãe, hoje com 93 anos. “Se um irmão meu ligar, imediatamente, vai levar no médico e começar o tratamento (com cloroquina). Ela não pode esperar um dia a mais, caso contrário vem a óbito.”

Bolsonaro ainda parabenizou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, por ter se convencido do uso da cloroquina e afirmou que “foi tudo acertado” entre os dois. O titular da pasta estava sob ameaça de demissão no começo da semana, quando o presidente afirmou que a hora de quem está “se achando” iria chegar.

Em resposta a pedidos de liberação ampla do uso da cloroquina e a hidroxicloroquina como tratamento e até prevenção ao novo coronavírus, Mandetta afirmou na última terça, 7, que a pasta recomenda o uso dos produtos a pacientes em estado grave ou crítico e não vai mudar protocolo antes de evidências científicas robustas sobre segurança e eficácia da droga para pacientes leves.

Na entrevista ao Datena, o mandatário disse que ligou para o primeiro-ministro da Índia e até sábado deve chegar meia tonelada de insumo de cloroquina.

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