Eleições: Drones utilizados pela PF podem identificar placas de veículos e entregas de santinhos

Foto: Divulgação

Cem drones vão ser usados durante o pleito eleitoral deste ano em todo o território nacional para prevenir e combater possíveis crimes eleitorais. Os equipamentos foram apresentados nesta terça-feira, 27, pela Polícia Federal. Na Bahia serão aeronaves pilotadas de forma remota, que vão auxiliar na segurança no dia 15 de novembro, data que serão realizadas as eleições municipais. Os equipamentos vão ser alocados de forma estratégica em municípios de todo o país e podem ser manipulados até oito quilômetros de distância do operador.

De acordo com o Superintendente em exercício da Policia Federal na Bahia, Fábio Muniz, a ideia é sobrevoar as principais zonas eleitorais do Brasil, o que vai ajudar a fiscalizar e evitar crimes como boca de urna e transporte de eleitores.

“Esses equipamentos podem atingir até 100 metros de altura e dispõem de câmeras com capacidade para captar imagens que identifiquem suspeitos, placas de veículos, entregas de santinhos e situações de compra de votos, com imagens em alta resolução”, afirma.

Uma equipe da Policia Federal vai receber a transmissão, em tempo real, de todas as imagens capturadas, o que viabilizar maior poder detecção de crime eleitoral. Além de Salvador, todas as cidades com unidades da Policia Federal na Bahia vão estar atuando nas zonas eleitorais de competência. São elas: Barreiras, Ilhéus, Juazeiro, Porto Seguro e Vitória da Conquista.

“Os policiais vão estar preparados para ações rápidas e imediatas, e como consequência fazer a prisão dos suspeitos, que devem ser conduzidos para a delegacia, onde as providências possam ser tomadas”, ressaltou o superintendente.

Medidas de Segurança

Com a pandemia, o uso dos drones vai diminuir o trabalho presencial dos policiais, evitando assim possibilidades de infecções nas ruas. “Em meio a uma pandemia, são medidas que protegem nossos policias durante o trabalho e evita a proliferação do coronavírus, como também a Covid-19”, finaliza o Dr. Fábio Muniz. (A Tarde)

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