Fim da invencibilidade: Bahia perde para o Corinthians por 2×1

Jogadores do Bahia pediram pênalti de Ralf em Élber; árbitro mandou seguir (Peter Leone/Estadão Conteúdo)

A sequência de invencibilidade do Bahia chegou ao fim. Após nove jogos sem perder, o tricolor foi derrotado pelo Corinthians, por 2×1, na noite deste sábado (21), no Itaqueirão, em São Paulo. O jogo válido pela 20ª rodada marcou o começo do segundo turno do Brasileirão. 

Com o tropeço, o time comandado por Roger Machado segue na 7ª posição, com 31 pontos, mas pode ser ultrapassado pelo Grêmio, 8º colocado com 28 pontos, que joga contra o Santos neste sábado, às 21h, na Vila Belmiro.

E a distância para o G6, que era de um ponto antes da rodada começar, já aumentou para dois e pode chegar a quatro caso o Internacional vença a Chapecoense no Beira-Rio, domingo (22). Se isso acontecer, o São Paulo, que ganhou do Botafogo neste sábado, ficará em 6º lugar com 35 pontos. No momento, o Inter ocupa essa posição, com 33.

O jogo
Logo no comecinho da partida, dois sustos para o torcedor tricolor. Aos três minutos, Pedrinho cruzou rasteiro e Clayson, de primeira, acertou a trave. Aos sete, Clayson tocou para Sornoza e ele mandou outra bola na trave. 

O Bahia tentou responder em contra-ataque, que terminou com chute de fora da área de Gilberto, para fora. O tricolor chegou outra vez ao ataque, quando Artur arrancou em velocidade, cruzou, Élber dominou livre de marcação e chutou por cima.

Aos 35 minutos, o Bahia voltou a protagonizar lance perigoso. Élber arrancou em velocidade, invadiu a área e foi derrubado por Ralf. O árbitro Dewson Freitas mandou o lance seguir. Depois, ele reviu o lance na cabine do VAR e continuou sem marcar pênalti.

Por ironia, quatro minutos depois o próprio Ralf foi ao ataque, e o chute do volante bateu no braço do zagueiro Juninho. Dessa vez, após revisão do VAR, o pênalti foi marcado. Vagner Love cobrou e, aos 43 minutos, abriu o marcador para o Corinthians dando números finais ao primeiro tempo: 1×0.

O time da casa foi pra cima logo no primeiro minuto da etapa final. Manoel levou a melhor pelo alto e cabeceou por cima do travessão. 

A primeira investida perigosa do Bahia foi aos 14 minutos, quando Artur avançou e tocou para Gregore; Clayson impediu a jogada e quase marcou gol contra. Cássio conseguiu espalmar para fora, mas antes da cobrança do escanteio o árbitro reviu a jogada na cabine do VAR e interpretou que houve pênalti de Clayson em Gregore. Gilberto cobrou aos 18 minutos, marcou o 11º gol dele na Série A e deixou tudo igual no Itaquerão: 1×1. 

O jogo ficou empatado por pouco tempo. Aos 29 minutos, Clayson recebeu lançamento de Pedrinho, tirou Douglas do lance com um toquinho e também levou a melhor diante de Nino Paraíba, que teve a oportunidade de espanar a bola, mas se atrapalhou e só lamentou ao ver o Corinthians dar números finais ao confronto.

O Bahia voltará a campo na quarta-feira (25), às 21h30, contra o Botafogo, na Fonte Nova. O Corinthians visitará a Chapecoense somente no dia 2 de outubro porque na quarta-feira enfrentará o Independiente del Valle pelo jogo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana, no Equador. Na ida, perdeu por 2×0 em São Paulo.

FICHA TÉCNICA
Corinthians 2 x 1 Bahia
Campeonato Brasileiro – 20ª rodada

Local: Itaquerão, em São Paulo
Data: 21/09/2019 (sábado)
Horário: 19h 
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (FIFA-PA)
Auxiliares: Eduardo Goncalves da Cruz, do Mato Grosso do Sul, e Marcio Gleidson Correia Dias (ambos do PA)
VAR: Wagner Reway (PB), com auxílio de Andrey da Silva E Silva (PA) e Oberto da Silva Santos (PB)

Cartões amarelos: Clayson (Corinthians) / Nino Paraíba, Lucas Fonseca, Artur (Bahia)

Gols: Vagner Love e Clayson (Corinthians) / Gilberto (Bahia)

 Corinthians: Cássio, Fagner, Manoel, Gil e Carlos Augusto; Ralf, Ramiro (Jadson), Pedrinho, Sornoza e Clayson (Janderson); Vagner Love (Gustavo). Técnico: Fábio Carille.

Bahia: Douglas; Nino Paraíba, Lucas Fonseca, Juninho e Moisés; Gregore, Flávio (Guerra) e Ronaldo (Fernandão); Artur, Élber (Arthur Caíke) e Gilberto. Técnico: Roger Machado.

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