O banco de dados de DNA estará completo até o final do governo Bolsonaro, anunciou neste sábado (20) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. No Twitter, o ministro afirmou que a ampliação do Banco Nacional de Perfis Genéticos “aumentará a taxa de resolução de investigação de qualquer crime, mas principalmente de crimes que deixam vestígios corporais”. O banco de dados de DNA é uma central que reúne os materiais genéticos coletados de criminosos condenados pela Justiça e obtidos em cenas de crimes. Moro destacou que a coleta do material não é invasiva, ou seja, sem necessidade de incisões. “Propomos a extração do perfil genético (DNA) de todo condenado por crime doloso no Brasil. Significa passar um cotonete na boca do preso e enviar o material ao laboratório. Isso passa a compor um banco de dados, como se fosse uma impressão digital”, disse. O ministro lembrou que já existe um banco de DNA no Brasil, porém “muito modesto”, com informações de 20 a 30 mil perfis. A efeito de comparação, no Reino Unido há cerca de 6 milhões de perfis e, nos Estados Unidos, 12 milhões. (Bahia.Ba)