A Rússia respondeu nesta quinta-feira, 13, às promessas da Otan de apoiar a Ucrânia com ataques aéreos pela terceira noite consecutiva, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visita a Finlândia, novo país membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Biden se reunirá com o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, um dia após a reunião de cúpula da Otan na Lituânia, onde o G7 anunciou que apoiará a Ucrânia pelo tempo necessário para que o país derrote a Rússia.
Moscou respondeu ao anúncio de ajuda com novos ataques aéreos contra a Ucrânia, que afirmou ter derrubado 20 drones de ataque russos e dois mísseis de cruzeiro durante a noite.
Em Kiev, os ataques com drones deixaram pelo menos quatro feridos, de acordo com as autoridades. O prefeito da capital, Vitali Klitschko, anunciou a morte de uma pessoa em um incêndio que não tem relação com os bombardeios.
O governo russo afirmou que os caças F-16 enviados à Ucrânia serão considerados uma ameaça “nuclear” por sua capacidade de transportar armas atômicas.
“A Rússia não pode ignorar a capacidade destas aeronaves de transportar armas nucleares”, alertou o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, antes de informar que Moscou advertiu Estados Unidos, Reino Unido e França.
Holanda e Dinamarca lideram o plano para treinar os pilotos ucranianos nos caças americanos, como parte de uma coalizão de 11 países, depois que o governo dos Estados Unidos autorizou a transferência das aeronaves.
(A Tarde)