Familiares de Kleber Paulo de Jesus Assis procurou o Voz da Bahia em busca de agilidade nas investigações sobre sua morte no dia 1 de março, na BA-046, localidade do Casco no bairro São Paulo em Santo Antônio de Jesus (veja aqui).
Sileide uma das irmãs da vítima afirma que ainda há muitos questionamentos sobre este crime, “a gente precisa saber porque ainda tem pessoas soltas, nós precisamos saber de mais informações, cofiamos na polícia, mas nós precisamos saber o que aconteceu de fato porque já se passaram 5 meses e nada foi feito”, diz.
Presente no estúdio do Voz da Bahia, o sobrinho Adrão pontuou que o motivo do assassinato é um mistério, “nós esperamos que a polícia nos traga respostas, porque é o que nós estamos buscando e não temos paz até o momento, porque nós precisamos de respostas”, declara.
Caissa, irmã mais nova declarou que seu irmão não era envolvido com nenhuma categoria de crime, “meu irmão era uma pessoa de boa índole, trabalhador e honesto. O que a gente sabe é o quê vulgarmente a população comenta e que para nós da família é falso. Nós precisamos que o Ministério Público denuncie para que isso vire um processo e seja investigado, até porque não temos condições de pagar um advogado. Estamos pagando dois no momento para resolver a questão familiar e sobre o crime, mas não seria necessário se o Ministério Publico intervisse”, diz.
No desabafo emocionado, Cileide relata que Cleber foi morto com 12 tiros pelo corpo, “meu irmão não teve oportunidade de defesa, então a gente busca resposta, o que fizeram com ele foi muito cruel. Eu não sei quem foi que fez isso e nem qual foi o motivo, mas precisamos saber”, desabafa.
Ao contrário de alguns rumores que foram veiculados a esse crime, a irmã mais nova nega que o motivo tenha sido por desavenças extraconjugais, “ele estava dando a vida dele para terminar de construir a casa e juntar dinheiro para o casamento que seria agora em julho. Existe uma mulher que está presa (veja aqui) e ela precisa nos dar uma resposta, assim como a polícia, então pelo amor de Deus que se cumpra a justiça, porque a família está sofrendo não só pela perda, mas pela situação, meu irmão não deveria estar passando por isso. 12 tiros não é um, não é dois, são 12 tiros. Foram 3 tiros no coração, perfuraram as mãos os braços. Ele marcou com uma pessoa que nós não sabemos quem é. Ele era uma pessoa alegre, de bom humor, que respeitava todo mundo, então não tinha necessidade de uma situação dessa. Só pedimos que nos ajude a resolver esse caso e prenda as pessoas envolvidas, porque meu irmão não merece isso e nós não aguentamos mais está passando por isso”, diz.
No dia 13 de gosto familiares realizaram uma manifestação em frente ao Fórum Wilde Lima clamando por justiça. Veja vídeo abaixo:
Reportagem Voz da Bahia
Veja vídeo da entrevista:
Vídeo da manifestação em frente ao Fórum: