Enquanto o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral cobrava 5% de propina sobre o valor dos contratos firmados de forma fraudulenta e Luiz Fernando Pezão, 8%, o secretário licenciado de João Doria, Alexandre Baldy recebia o equivalente a 25% sobre os valores negociados.
O percentual consta na denúncia do Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Dardanários, um desdobramento da Lava-Jato Fluminense, apresentada à Justiça contra Baldy e mais 10 pessoas.
De acordo com o documento, entre janeiro de 2015 e agosto de 2018, Alexandre Baldy recebeu 13 propinas, que totalizaram R$ 960 mil, para que o Governo de Goiás liberasse pagamentos para a empresa Vertude. Esse montante é de 25% do valor que a empresa recebeu dos cofres públicos neste período. (BNews)