Últimas Notícias sobre anticorpos

Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Pesquisadores de laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Texas A&M identificaram anticorpos neutralizantes contra o coronavírus SARS-CoV-2 (o mesmo que causa a covid-19) em um gato e um cachorro de rua do Rio de Janeiro. A presença das estruturas de defesa significa que eles foram expostos ao vírus e desenvolveram resposta imune.

Foto: Reprodução/Pixabay

Mulheres imunizadas contra a Covid-19 que amamentam produzem leite com anticorpos contra o coronavírus, é o que estudos divulgados recentemente identificaram.

Foto : Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu hoje (30) um pedido de uso emergencial de um tratamento de anticorpos monoclonais para pacientes com Covid-19. A agência tem 30 dias para analisar a solicitação.

Foto : Dimitri Houtteman/Unsplash

O anúncio de que a vacina CoronaVac registrou 50,38% de eficácia global nos testes realizados no Brasil, levou a questionamentos em redes sociais sobre se isso significa que apenas metade das pessoas que a tomam desenvolvem proteção contra a Covid-19.

Images By Tang Ming Tung/Getty Images

Em março, os australianos Leila Sawenko e Tony Maguire viajaram do estado de Vitória para Sydney, onde foram a um casamento de amigos. Uma semana depois, os dois apresentaram sintomas leves de gripe. Os testes laboratoriais confirmaram: eles estavam com Covid-19. As preocupações logo se voltaram para os três filhos do casal, que compartilharam o quarto dos pais durante todo o período de infecção. Curiosamente, nenhum dos pequenos testou positivo para a doença.

Foto : Peter Ilicciev/Fiocruz

Um bebê nascido na última sexta-feira (23) no Hospital Universitário San Jorge, em Huesca, na Espanha, teve anticorpos contra a covid-19 detectados em um teste sorológico. Em um primeiro exame do tipo PCR, o recém-nascido chegou a ter diagnóstico positivo para a doença causada pelo novo coronavírus, mas a contraprova deu negativo.

Enfermeira coleta material para teste de anticorpos para o novo coronavírus, também chamado de teste sorológico, na terça-feira (16) — Foto: Vitória McNamee / Getty Images / AFP

A imunidade baseada em anticorpos, adquirida após a cura da Covid-19, desaparece em alguns meses, de acordo com um novo estudo divulgado nesta segunda-feira (13). Mesmo que não seja a única forma de o corpo se proteger contra a doença, isso poderia complicar o desenvolvimento de uma vacina eficaz de longo prazo, alertam os cientistas.

Foto : Greg Martin / COI

Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), afirmou hoje (18) que estudos recentes mostram que, mesmo nas regiões mais afetadas pelo novo coronavírus, a proporção da população com anticorpos não supera os 20%. E na maior parte dos lugares está em menos de 10%. “Em outras palavras, a maioria da população do mundo segue em uma situação de suscetibilidade em relação ao vírus. O risco segue elevado e ainda nos resta um longo caminho a percorrer”.

Meninas caminham à beira-mar no distrito de al-Mamzar, em Dubai, em 14 de maio, após flexibilização das medidas de bloqueio da pandemia.KARIM SAHIB / AFP

Médicos e cientistas de todo o mundo estão à procura de super-heróis disfarçados de gente normal. São pessoas que, depois de infectadas pelo coronavírus, desenvolveram anticorpos de grande eficácia para neutralizar esse agente patogênico. Seu plasma sanguíneo é um dos possíveis tratamentos para salvar a vida de outros pacientes. Mas encontrar os melhores anticorpos é uma tarefa de dimensões cosmológicas. Cada pessoa tem mais de um bilhão de células imunológicas B, cada uma delas capaz de fabricar um tipo de anticorpo específico, único. Se isso se multiplicar pelos mais de quatro milhões de infectados que há em todo mundo, o resultado são quatro quatrilhões de possibilidades, 2.000 vezes mais que o número de estrelas em todo o universo.

(Lucas Ninno/Getty Images)

Estudo recente de um hospital de Nova York analisou 624 pessoas com covid-19 e concluiu que 99% desenvolveram anticorpos contra o novo coronavírus. É preciso verificar ainda se esses anticorpos conferem a imunidade suficiente para que alguém infectado não volte a ter a doença.

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