Últimas Notícias sobre desmatamento

Foto : Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os territórios indígenas tiveram uma perda de 423,3 km² de floresta para o desmatamento entre agosto de 2018 e julho de 2019, segundo dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), programa coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e obtidos pelo UOL.

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (4º da esquerda para a direita), em meio a governadores dos estados da Amazônia durante anúncio de ações contra o desmatamento. — Foto: Letícia Carvalho/G1

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, anunciou nesta quarta-feira (20) a intenção de reduzir o desmate ilegal e o desmatamento total até 2020. Não foram divulgadas metas para a diminuição progressiva, nem um prazo final para a queda dos crimes ambientais.

Desmatamento da floresta amazônica para a agricultura (Jose Caldas/Brazil Photos/LightRocket/Getty Images)

No período de um ano, uma área de 9.762 km² da Amazônia Legal foi desmatada. A taxa representa uma alta de 29,5% ocorrida entre 1º de agosto de 2018 e 31 de julho deste ano na comparação com a mesma época dos doze meses anteriores. Esta é a taxa mais alta desde 2008 e equivale a cerca de 1,4 milhão de estádios de futebol. Entre agosto de 2017 e julho de 2018, o corte da floresta havia ficado em 7.536 km².

O desmatamento, somado à expansão desordenada das áreas urbanas, faz com que os animais migrem para as cidades. Imagem: Reprodução

s mudanças de uso da terra, geradas principalmente pelo desmatamento, monocultura, pecuária em grande escala e mineração, estão entre as principais causas de surtos de doenças infecciosas em humanos e pelo surgimento de novas doenças no continente americano.

Líder caiapó se diz preocupado com as declarações do presidente do Brasil contra demarcação de terras indígenas. Imagem: Regis Duvignau

Liderança indígena brasileira de maior expressão internacional, o cacique Raoni Metuktire afirmou que as declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre meio ambiente motivam o desmatamento e os incêndios na Amazônia e o desqualificam para o cargo que conduz.

Imagem: Divulgação

O aumento do desmatamento e do número de queimadas na Amazônia impulsionaram cidadãos de todo o mundo a convocar manifestações em defesa da maior floresta tropical do planeta.

Decisão ocorre após governo Bolsonaro criticar dados e diretor do Inpe ser exonerado Foto: Vinícius Mendonça/Ibama

O Ibama lançou nesta quarta-feira (21) edital para contratar uma empresa privada para monitorar o desmatamento na Amazônia. A decisão de buscar a iniciativa privada já tinha sido anunciada pelo governo Bolsonaro

Vegetação em área de floresta derrubada com tratores — Foto: Ibama/Divulgação

O desmatamento da Amazônia aumentou 15% nos últimos 12 meses, se comparado ao período anterior. Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que não é ligado ao governo. No acumulado de agosto de 2018 a julho de 2019, a área desmatada totalizou 5.054 km².

País não está cumprindo o acordo de preservação da Floresta Amazônica. Imagem: Divulgação

O ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega, Ola Elvestuen, anunciou nesta quinta-feira, 15, que o país europeu suspendeu o repasse de 300 milhões de coroas norueguesas, o equivalente a R$ 133 milhões, para ações contra o desmatamento no Brasil.

Foto: Ilustrativa/Pixabay

Ricardo Galvão, ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), disse no sábado que a tendência de aumento do desmatamento é inegável, um dia após ter sido exonerado do cargo por conta de uma discussão pública com o presidente Jair Bolsonaro sobre dados publicados pela agência.

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