Últimas Notícias sobre militares

Foto: Reprodução / TV Globo

A 1ª Procuradoria de Justiça Militar ofereceu denúncia contra 12 militares envolvidos na ação que resultou na morte de duas pessoas e deixou uma ferida, no dia 7 de abril, no bairro de Guadalupe, próximo à Vila Militar, na capital fluminense. O carro em que as vítimas estavam foi atingido por disparos. Na ocasião, morreu o músico Evaldo Rosa dos Santos e foi baleado o catador Luciano Macedo, atingido ao tentar ajudar a família.

Foto : Fábio Teixeira/AP

O Superior Tribunal Militar (STM) deve julgar amanhã (8) o pedido de liberdade de nove militares presos pelo assassinato do músico Evaldo Rosa dos Santos, de 46 anos, que estava no veículo alvejado com 83 tiros do Rio de Janeiro.

Foto: Divulgação/Exército

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rego Barros, confirmou nesta terça-feira (30) que 25 militares venezuelanos pediram asilo na embaixada brasileira na Venezuela.

Foto: Divulgação

Cinco militares do Exército foram condenados ontem (22), em primeira instância, a penas que variam de 5 a 16 anos de reclusão. De acordo com denúncia do Ministério Público Militar (MPM), eles desviaram R$ 11 milhões de obras do Instituto Militar de Engenharia (IME), localizado na Urca, no Rio de Janeiro. Dois empresários também foram condenados no mesmo processo. A sentença é assinada pelo juiz federal da Justiça Militar da União, Sidnei Carlos Moura. As investigações do MPM apontaram fraudes em um convênio firmado entre o IME e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Luciana Nogueira, esposa do músico Evaldo dos Santos Rosa, morto no último domingo, 7 de abril de 2019, durante uma ação do Exército na região da Vila Militar, na zona norte do Rio de Janeiro, se emociona ao falar com a imprensa na sua chegada no Instituto Médico Legal (IML), no centro da cidade, na manhã desta segunda-feira, 8. O carro onde o músico estava com a família teria sido confundido com o de bandidos que estavam agindo na região. Foto: Wilton Junior / Estadão

A mulher do músico Evaldo Rosa dos Santos, de 46 anos, morto na tarde de domingo, 7, quando o carro da família foi metralhado por militares do Exército no Rio, esteve no início da tarde desta segunda-feira, 8, no Instituto Médico Legal (IML) para reconhecer o corpo do marido. Luciana Nogueira, de 41 anos, técnica de enfermagem, também estava no carro que foi metralhado, juntamente com o padrasto, que ficou ferido, o filho de 7 anos e uma amiga. Luciana chegou ao IML amparada por parentes e amigos. Ela contou que não teve ainda coragem de contar ao filho que o pai morreu. E disse apenas que ele está no hospital.

Palavras do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na Cerimônia de cumprimentos aos Oficiais-Generais recém- promovidos e e entrega da Medalha da Vitória e da Medalha Militar - Foto: Marcos Corrêa / PR

O presidente Jair Bolsonaro fez uma espécie de desabafo e um ‘mea culpa’ diante das dificuldades que o cargo impõe. “Desculpem as caneladas. Não nasci para ser presidente, nasci para ser militar”, disse em discurso no Palácio do Planalto para inauguração do Espaço de Atendimento de Ouvidoria da Presidência da República. Na quinta, o presidente também se desculpou pelas “caneladas” em reunião com presidentes de alguns partidos, segundo o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil (Foto de arquivo)

Numa ironia, a defesa feita por um ministro da Educação de que os livros escolares precisam ensinar que 1964 não registrou um golpe irritou a cúpula militar e pode ser a gota d´água no seu processo de fritura. A Folha apurou que integrantes da ativa e do núcleo militar do governo Jair Bolsonaro que a afirmação feita na quarta (3) pelo ministro sobre a narrativa histórica do golpe é apenas uma tentativa dele para manter-se no cargo. Eles farão chegar ao presidente Jair Bolsonaro que a paciência com o ministro acabou.

Foto : Marcelo Camargo / Agência Brasil

A defesa da mudança da abordagem sobre o golpe de 1964 em livros didáticos, feita pelo ministro da Educação Ricardo Vélez, desagradou a cúpula militar, de acordo com reportagem da Folha. A declaração do ministro, que já encara uma crise na pasta, pode ser a gota d’água para saída dele do cargo. Integrantes da ativa e do núcleo militar do governo Jair Bolsonaro disseram que vão fazer chegar ao mandatário a mensagem de que a paciência com o ministro acabou. A ala militar compartilha da ideia de que o golpe foi um movimento decorrente de uma mobilização de parcela expressiva da população contra o que chamam de risco de tomada comunista do poder.

Foto : Divulgação/Ministério da Defesa

Após o enfraquecimento de Ricardo Vélez Rodríguez como ministro da Educação, o grupo militar que integra o governo de Jair Bolsonaro acredita ser questão de tempo para que o naturalizado brasileiro deixe o comando da pasta. De acordo com a Folha, o núcleo militar defende que o tenente brigadeiro Ricardo Machado Vieira assuma o comando do Ministério da Educação (MEC) .

Foto: Dida Sampaio / Estadão

O presidente Jair Bolsonaro tem encontros agendados nesta sexta-feira, 29, com ministros, membros da Aeronáutica e da Boeing, e com o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Otávio de Noronha. No sábado, 30, ele embarca para Israel. Bolsonaro começou a manhã com uma reunião com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o deputado Pastor Marco Feliciano (Pode-SP). Bolsonaro também conversa com o chefe da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez.

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