Últimas Notícias sobre neutralidade
Governo finaliza proposta para proibir militar em cargo político e diz mirar neutralidade das Forças
O governo Lula (PT) decidiu enviar ao Congresso Nacional uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que criará regras para proibir que militares da ativa das Forças Armadas disputem eleições ou ocupem cargos no primeiro escalão do Executivo.
O candidato a governador do Rio Grande do Sul (RS), Eduardo Leite (PSDB), anunciou nesta quinta-feira (6) uma estratégia semelhante à do candidato a governador pela Bahia, ACM Neto (UB). Seu palanque não receberá nenhum dos dois candidatos a presidente do segundo turno, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Não preciso ser medido nesta eleição pela régua estreita da polarização nacional. Tenho serviços prestados, sabem como ajo e como faço política”, afirmou Leite.
Candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União) já avisou aos aliados que manterá a estratégia de neutralidade no segundo turno sobre a eleição presidencial.
Andrei Klimov, da Comissão de Cooperação Internacional do Conselho da Federação do Senado russo, afirmou que a Rússia “agradece muito a posição do Brasil” de neutralidade em relação à Guerra da Ucrânia, o que, segundo Klimov, possibilitou manter o fluxo comercial entre os dois países. A declaração foi dada durante uma conversa com jornalistas brasileiros nesta quinta (25).
Neste sábado (14) o presidente russo, Vladimir Putin, disse ao presidente finlandês Sauli Niinisto, que acabar com a neutralidade e aderir à Otan seria um erro que poderia prejudicar as relações entre os dois países.
Fim da guerra? Rússia diz que acordo de neutralidade está próximo: Ucrânia desistiria da Otan, mas manteria Forças Armadas
Detalhes importantes das condições de um possível acordo de paz que encerre a guerra entre Rússia e Ucrânia vieram a público nesta quarta-feira, quando autoridades russas indicaram estar dispostas a aceitar que a Ucrânia mantenha as próprias Forças Armadas para a autodefesa, contanto que o país se comprometa a desistir da aspiração de se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte.
O governo da Ucrânia insiste que os ataques que está sofrendo, por parte da Rússia, colocam em risco a segurança global e que não existiria espaço para que diplomacias estabeleçam posições de neutralidade.
O governo brasileiro considera rever sua posição de neutralidade em relação ao conflito na Ucrânia e passar a condenar as ações da Rússia, segundo fontes do Itamaraty e do Palácio do Planalto.