O Ministério da Saúde anunciou o início da aplicação de uma terceira dose de vacina contra a Covid-19 para idosos e imunossuprimidos a partir de 15 de setembro. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), Juarez Cunha, vacinas de todos os fabricantes necessitarão de uma dose extra para garantir a proteção contra a doença a longo prazo.
Para o presidente da SBIm, o correto seria ampliar a aplicação da primeira dose e completar a segunda dose em todos os locais a fim de que a campanha se torne mais homogênea no território nacional.
“Essa iniquidade que a gente fala em todo o mundo, de países que nem começaram a vacinar e nós aqui já pensando em terceira dose, essa iniquidade está acontecendo em nosso próprio país, então nós temos estados que estão muito atrasados e nós precisamos melhorar a vacinação em todos os sentidos, principalmente primeiras e segundas doses.”
Além disso, ele acredita que se os governadores anteciparem as doses de reforço em seus estados faltará vacinas para outros grupos que ainda não completaram o esquema vacinal de duas doses.
“Se os estados antecipam uma previsão de início de vacinação destes grupos, a logística fica complexa até para o ministério distribuir as vacinas. O ministério está planejando isso a partir do dia 15 de setembro, se os estados antecipam, com certeza vai faltar vacina para utilizar naqueles públicos que estariam fazendo ou primeira ou segunda dose, ou até ampliar para os adolescentes.”