O Ministério da Saúde confirmou, nesta quinta-feira (16), que mais um caso de varíola dos macacos. Trata-se de um paciente de 28 anos, morador de Indaiatuba, São Paulo, com histórico de viagem para a Europa. Ele está em isolamento e apresenta estado clínico estável, sem complicações.
Até o momento, o Brasil tem seis casos confirmados, sendo quatro em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro. O caso suspeito na Bahia foi descartado.
Caso na Bahia foi descartado
O caso suspeito da doença causada pelo vírus Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, que estava sendo investigado pelos centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de Salvador e o da Bahia foi descartado laboratorialmente. O resultado foi divulgado na manhã desta quinta-feira (16) pelo laboratório de referência nacional.
A suspeita foi em um indivíduo residente na capital baiana que apresentou a tríade de sintomas da doença: febre alta de início súbito, adenomegalia e erupção cutânea. O paciente encontra-se internado em unidade hospitalar da rede privada, em Salvador.
Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões. (Metro1)