O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, convidou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para fiscalizar as eleições deste ano. Também foram convidados o Ministério da Justiça e Segurança Pública e as Forças Armadas.
De acordo com a coluna da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, as duas entidades já indicaram seus representantes, que vão acompanhar todas as etapas do processo de votação em outubro.
A OAB indicou o gerente de tecnologia da informação da entidade, Rodrigo Lemgruber, e o juiz auxiliar João Moreira foi o escolhido do CNJ.
Deste modo, a vigilância do pleito não estará nas mãos só de militares, do Ministério da Justiça e do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que vem, justamente, lançando suspeitas infundadas sobre a segurança das urnas eletrônicas.
Uma resolução do TSE de 2021, informou a coluna, “prevê que a Polícia Federal, o Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso, o CNJ, a Controladoria-Geral da União (CGU), empresas privadas brasileiras ‘com notória atuação em fiscalização e transparência da gestão pública’ e outras instituições podem inspecionar o processo eleitoral”.