Em depoimento à PF, Moraes relata que filho levou tapa no rosto e hostilização teve motivação política

Os depoentes disseram ainda que os agressores tinham a intenção de “constranger” o ministro e que Moraes foi xingado de “ladrão”

Foto: Acervo Voz da Bahia

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e seus familiares, afirmaram em depoimento à Polícia Federal (PF) que as ofensas e agressões sofridas no aeroporto de Roma, na Itália, tiveram motivação política.

Os depoentes disseram ainda que os agressores tinham a intenção de “constranger” o ministro, que Moraes foi xingado de “ladrão” e que seu filho levou um tapa do agressor no rosto. O ministro teria sido abordado enquanto se credenciava para acessar uma sala VIP no aeroporto em Roma e começou a ser xingado.

Ainda segundo os depoimentos, já dentro da sala, Andréa Mantovani passou a gravar Moraes com o celular e a gritar para seus filhos que o ministro havia “fraudado as urnas e roubado as eleições”. Andréa foi alertada pelos filhos de Moraes que, se prosseguisse com as ofensas, seria gravada e processada. Neste momento, ela teria chamado o marido, Roberto Mantovani, que estava a poucos metros de distância.

Os depoimentos dizem que Roberto avançou na direção do filho do ministro, chamando-o de “filho de bandido, comunista, ladrão”. O filho de Moraes tentou pegar o celular para gravar as agressões e teria levado o tapa no rosto, que derrubou seu óculos. (metro1)

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