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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) declarou hoje (22) que o Legislativo passa a ter cada vez mais “superpoderes” e que quer deixá-lo como “rainha da Inglaterra”, ou seja, que reina, mas não tem poder de governar.
“Pô, querem me deixar como rainha da Inglaterra? Este é o caminho certo?”, questionou Bolsonaro, que enfrenta uma turbulenta relação com o Congresso.
A dificuldade de articulação política e a resistência do Congresso às decisões do presidente Jair Bolsonaro ficam mais claras quando observados os números de vetos presidenciais derrubados pelos parlamentares. Em seis meses, o Congresso já derrubou três dos 14 vetos presidenciais analisados (21%). O porcentual é o triplo da média de vetos presidenciais rejeitados pelo Congresso no quadriênio 2014-2018 – período em que houve três vezes mais do que o total nos 26 anos anteriores. De acordo com levantamento feito pelo pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) Gustavo Guimarães, nos últimos quatro anos foram rejeitados pelos parlamentares 24 dos 344 vetos (7%), totais e parciais, assinados por Dilma Rousseff e Michel Temer.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, encaminhou nesta sexta-feira (21) uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) na qual pede pelo indeferimento do pedido de anulação de ação penal que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 9 anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O novo pedido da defesa do ex-presidente foi baseado em supostas mensagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil no dia 9 de junho que alegam que o então juiz federal e atual Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, teria se comunicado com o Procurador da República e coordenador da Operação Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, por mensagens de texto.
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados deve ouvir o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, na próxima terça-feira (25), às 10h. A vinda do ministro foi proposta pelo vice-líder do PT Rogério Correia (MG). Moro é convidado e, por isso, não é obrigado a comparecer. As informações são da Agência Câmara.
O presidente Jair Bolsonaro confirmou na manhã desta sexta-feira a saída do ministro Floriano Peixoto da Secretaria-Geral da Presidência.Ele deixa o cargo para assumir o comando dos Correios. Também foi anunciado que o atual subchefe de assuntos jurídicos do governo,Jorge Antonio de Oliveira Francisco, será o substituto. No primeiro momento, ele vai acumular as duas funçoes. Floriano Peixoto é o quarto ministro do governo a deixar o cargo — e o segundo da pasta.
Advogados de defesa dos empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita, presos na Operação Fatura Exposta, da Lava Jato, pediram a anulação da delação premiada do ex-subsecretário de Saúde do Rio de Janeiro César Romero. As defesas alegam que uma perícia feita pela Polícia Federal no telefone do delator mostrou que ele mentiu durante o depoimento e quebrou o acordo com o Ministério Público Federal. A delação de Romero envolveu políticos e empresários nos desvios da saúde, em um processo envolve o ex-governador Sérgio Cabral. Realizada em abril de 2017, a Operação Fatura Exposta desvendou um esquema de corrupção na Secretaria Estadual de Saúde. Iskin e Estellita, sócios de uma fornecedora de materiais hospitalares para a Secretaria Estadual de Saúde, foram presos na ocasião.
No ar para todo o Brasil desde a última quarta-feira (19) na Netflix, o filme documentário “Democracia em Vertigem”, que narra uma perspectiva sobre o impeachment de Dilma Roussef em 2016, estrou em 180 países na plataforma de streaming. Alvo de muitas críticas desde antes do seu lançamento, positivas e negativas, a obra da cineasta Petra Costa conquistou, ao menos, o músico Caetano Veloso e a apresentadora Mônico Iozzi. Eles assistiram juntos e comentaram sobre o filme em vídeo gravado por Paula Lavigne e publicado nas redes sociais. “Eu chorei”, disse a ex-CQC após Lavigne perguntar o motivo do seu resto “inchado”. “O documentário da Petra, chamado ‘Democracia em Vertigem’, eu naõ estou conseguindo elaborar muito bem, mas vejam”, resumiu, aparentemente ainda emocionada.
O enfático aceno de Jair Bolsonaro (PSL) à reeleição, justamente no meio do eleitorado evangélico, fez o deputado Marco Feliciano (Podemos-SP) sonhar mais alto. Segundo a Coluna do Estadão, o pastor, um dos mais expressivos líderes do grupo religioso, está de olho na vice-Presidência em 2022. “Só de evangélicos no país são 60 milhões. Seria uma chapa dos sonhos”, disse Feliciano, segundo a publicação. De acordo com o Estadão, à medida que Hamilton Mourão se afasta, Feliciano se aproxima de Bolsonaro.
O presidente Jair Bolsonaro criticou na tarde desta quarta-feira, 20, em São Paulo, logo depois de participar da Marcha para Jesus, a decisão do Senado de derrubar o seu decreto que flexibilizava a posse e o porte de armas e perguntou se os parlamentares “votaram contra o decreto ou contra o presidente”.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse na tarde desta quinta (20), após participar da 27ª edição da Marcha Para Jesus, em São Paulo, que abriria mão da reeleição se o Brasil passar por uma séria reforma política.
Bolsonaro salientou os problemas do país e destacou que o seu governo pode reverter a situação. “Podemos ser o ponto de inflexão mas entendemos que é possível fazer com que um dia o Brasil seja colocado no local de destaque que merece”, disse.