Últimas Notícias sobre investigação
O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, suspendeu todas as investigações a respeito do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz baseadas no compartilhamento de dados bancários e fiscais com o Ministério Público sem autorização do Poder Judiciário. A decisão, tomada no curso de um Recurso Extraordinário que corre em segredo de Justiça, vale em todo o país e se estende a qualquer pessoa investigada na mesma situação do parlamentar fluminense. Toffoli ainda solicita que órgãos como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a Receita Federal e os ministérios públicos nos estados prestem informações detalhadas sobre seus procedimentos adotados em relação ao compartilhamento de dados.
Pouco mais de cinco meses atrás, em um 8 de fevereiro, o incêndio no Ninho do Urubu, CT das categorias de base do Flamengo, deixou dez mortos e três feridos – todos jogadores do time, com idade entre 14 e 17 anos. A tragédia que chocou o Brasil levou a desdobramentos em solo baiano. Semanas após o acidente, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) começou a investigar as condições dos dormitórios das categorias de base de clubes de futebol de Salvador – Bahia, Vitória, Galícia e Ypiranga
A prefeita de Quedas do Iguaçu, no sudoeste do Paraná, Marlene Fátima Revers (Pros) é investigada pela Câmara de Vereadores por supostos gastos excessivos na compra de bolos e salgados. O parecer da Comissão Processante, aberta em maio, pede a cassação da chefe do administrativo.
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu na manhã desta segunda-feira (1º), no Palácio do Planalto, com o ministro da Justiça, Sergio Moro. O encontro, não incluído na agenda presidencial, foi registrado pelo Ministério da Justiça. Ele foi marcado para discutir a investigação da Polícia Federal sobre candidaturas de laranjas do PSL, caso revelado pela Folha … continue
A Walmart fechou acordo com autoridades americanas para concluir uma das maiores investigações dos Estados Unidos sobre práticas de corrupção fora do país. A empresa concordou em pagar US$ 282 milhões em multas (cerca de R$ 1,1 bilhão) por não ter exercido controle necessário para evitar a prática de atos ilícitos no Brasil, México, Índia e China. A varejista confessou, no processo de investigação, ter violado leis que regulam os procedimentos anticorrupção. A multa total é uma soma dos valores que serão pagos ao Departamento de Justiça dos EUA, pelas implicações criminais, cerca de US$ 138 milhões, e à Securities and Exchange Comission (SEC), órgão regulador do mercado financeiro, outros US$ 144
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) começou uma apuração para investigar supostas práticas anticompetitivas relativas ao sistema operacional Android, de propriedade do Google. O processo é ainda uma fase inicial, denominada “procedimento preparatório”, onde pode virar uma investigação mais completa. O orgão questiona o Google acerca de práticas feitas pela empresa consideradas anticompetitivas pela Comissão Europeia em processo com decisão divulgada em julho do ano passado. A Comissão multou o Google em 4,34 bilhões de euros (R$ 18,8 bilhões).
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) propôs a terceira medida judicial contra a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre supostas práticas de crimes em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Um relatório da Polícia Federal apontou que um policial militar atuou para atrapalhar as investigações da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Segundo o portal G1, o policial Rodrigo Jorge Ferreira, o Ferreirinha, teria criado uma história com a finalidade de confundir as autoridades, além de ter aproveitado a trama para se vingar. Segundo o relatório, Ferreirinha é ex-aliado de Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, que foi acusado de tramar o atentado ao lado do vereador Marcello Siciliano. Curicica, que cumpre prisão por outros casos em uma penitenciária federal, e Siciliano negam envolvimento no crime, mas chegaram a ser investigados a partir das suspeitas levantadas por Ferreirinha.
O inquérito da Polícia Federal (PF) que apura a atuação da Polícia Civil no caso Marielle concluiu que o policial militar Rodrigo Jorge Ferreira, o Ferreirinha, e a advogada dele, Camila Nogueira, tinha intenção de atrabalhar as investigações.
Cem dias após a definição da atual legislatura, a Polícia Legislativa do Senado ainda não concluiu o inquérito que investiga suspeita de fraude na eleição que tornou o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) presidente da Casa, em 2 de fevereiro. À época, a primeira tentativa de votação do dia foi anulada depois que, na urna, apareceram 82 votos, sendo que há somente 81 senadores na Casa. Responsável pela investigação, o corregedor do Senado, senador Roberto Rocha (PSDB-MA) afirmou nesta segunda-feira (13) à Agência Brasil que na semana que vem, quando o presidente da Casa estará de volta a Brasília de uma agenda em Nova Yorque, o caso deve ter um desfecho.