Governador fala em “laços de amizade” da Presidência com miliciano morto

Foto: Vagner Souza/Arquivo BNews

O governador do estado, Rui Costa (PT), justificou, por meio de um tweet neste sábado (15), uma operação policial que termina na morte do miliciano, Adriano da Nóbrega. “Se estes atiram contra pais e mães de família que representam a sociedade, os mesmos têm o direito de salvar suas próprias vidas”, escreveu no Twitter. 

A postagem aparece em meio a uma polêmica envolvendo o governo da Bahia, por causa da morte do miliciano Adriano da Nóbrega, morto pela polícia baiana no último domingo (9), em Esplanada. Ele é suspeito de ter participado da execução da ex-vereadora carioca Marielle Franco, em 2018.

O presidente Jair Bolsonaro responsabilizou neste sábado, 15, a “PM da Bahia, do PT” pela morte do ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega, o capitão Adriano, que era procurado sob acusação de chefiar no Rio a milícia Escritório do Crime (saiba mais aqui).

“Na Bahia, a determinação é cumprir ordem judicial e prender criminosos com vida. Mas se estes atiram contra pais e mães de família que representam a sociedade, os mesmos têm o direito de salvar suas próprias vidas, mesmo que os marginais mantenham laços de amizade com a Presidência”, alfinetou.

O filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), foi um dos críticos do resultado da operação. Ele chegou a afirmar, também por meio de um tweet, que a polícia baiana estaria tentando sumir com as evidências do crime.

Antes do tweet com a provocação, o governador também escreveu que o governo baiano não presta homenagem a miliciano. Conhecido como “Capitão Adriano”, o ex-policial militar foi homenageado por Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em 2005, quando estava preso, acusado de homicídio, entrou para a PM em 1996. Em 2000, concluiu o curso e ingressou no Bope. 

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